A construção de um box na rodoviária de Quixadá foi motivo de intenso debate na câmara municipal na manhã desta sexta-feira, 11.
Aldemir Rodrigues, atual diretor do DMASP, órgão responsável pela administração dos prédios públicos no município, tentou explicar aos vereadores o que havia acontecido. Ficou claro nas palavras dele que a Procuradoria Geral do Município nem sequer foi consultada para dar seu parecer. Também não teria existido nenhum registro da obra em documentos públicos, tratando-se realmente de “um acordo de camaradas”.
Aldemir Rodrigues também revelou que não foi feito nenhum estudo sobre a viabilidade da obra e os demais permissionários dos espaços do terminal não foram consultados.
Edil Castro Cavalcante, Procurador Geral do Município, também estava presente à sessão e disse que um contrato deveria ter sido feito e que os demais permissionários deveriam ter sido consultados. Ele confirmou que a Procuradoria não foi consultada sobre a viabilidade da obra.
Matéria relacionada: Vereadores paralisam obras na rodoviária de Quixadá e convocam secretário a dar explicações
O Ministério Público deverá, possivelmente, manifestar-se sobre o assunto, já que a maneira como a execução do serviço foi feita pode configurar-se como improbidade administrativa.
O representante da Fretcar, Lucivaldo Canabrava, tentou defender a obra e mostrar supostos benefícios para os usuários do terminal. Mas ele também reconheceu que não sabia que a obra não estava legalizada.
Um requerimento do vereador Higo Carlos levou os vereadores ao terminal e a obra foi embargada. Já para o vereador Audênio Moraes, os agentes públicos “já se acostumaram a fazer da prefeitura as suas cozinhas”.
Tudo culpa do antigo gestor da Dmasp, o Eleri Matuto, que de tão incompetente foi afastado pelo ministério público. Infelizmente o Aldemir é apenas um fantoche nas mãos do Eleri, que continua mandando e desmandando na Dmasp, manda soltar e manda prender. É triste, é triste. Para quem não lembra o Eleri foi o responsável pela transformação da Gibiteca em um bar, tratava mal os funcionários, contratou uma empregada particular só que paga pela prefeitura e muitos outros absurdos. E agora autorizou mais esse absurdo na rodoviária.
Se tivesse sido Ivan Contrução não dava esse problema todo , antes era assim só dava ele .é muita cara de Pau.