Justiça francesa inaugura “direito à blasfêmia” e inocenta feministas que invadiram igreja

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Em fevereiro do ano passado, algumas ativistas do movimento feminista Femen, famosas por suas exibições internacionais desnudas, decidiram “comemorar” a renúncia do Papa Bento XVI invadindo a Catedral de Notre Dame, em Paris, com inscrições no corpo que diziam: “ Pope no more – Papa não mais” e “Pope Game Over”. Além dos transtornos causados pela invasão do templo e pelo ultraje ao sentimento religioso dos católicos presentes, as militantes teriam danificado três sinos da igreja com bastões de madeira, segundo informações das agências internacionais.

Notícias das agências internacionais reportam que as feministas foram “absolvidas por ato na Notre Dame”. A Justiça penal da França não só decidiu “inocentar nove ativistas do movimento feminista Femen”, como “condenou três vigias da catedral que haviam tentado interromper a ação das militantes a multas que vão de 300 euros a 1 mil euros (…) por violência contra as militantes”!

As ativistas invadiram Notre Dame, interromperam culto religioso, profanaram com atos e palavras o templo religioso e a Justiça da França as considerou completamente inocentes, abrindo um precedente que certamente será usado para subsidiar novas práticas ofensivas ao sentimento religioso popular, cada vez mais escasso na Europa. Ao contrário disso, os vigias descritos pelos advogados de defesa das feministas como “malvados”, que não deixaram que as militantes “expressassem o seu pensamento”, foram condenados pelo tribunal a pagar multas.

A Justiça francesa “considerou que não havia provas suficientes de que as ativistas haviam danificado o sino” da igreja! Ou seja, para o juízo francês não tem problema nenhum invadir uma catedral, gritar e insultar a religiosos, contanto que danos materiais não sejam registrados. Está liberado entrar em templos e fazer o escarcéu… contanto que não se danifique nenhum móvel ou objeto do local. (Fonte: BBC Brasil )




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