O Movimento dos Sem Terra (MST), mais uma vez, mostrou nesta quinta-feira, 01, como é fácil, neste país, em geral sob siglas ou ao pálio de certa representatividade, desafiar as leis e não sofrer absolutamente nenhuma reprimenda por fazê-lo.
Quem precisou passar pela CE-060 – no trecho que liga Quixadá à Quixeramobim -, entre os horários de 8 às 16 horas, simplesmente não pôde fazê-lo. Motivo? O MST fechou a via pública, deixando passar apenas ambulâncias, caminhões-pipa e outros veículos conduzindo pessoas com problemas de saúde.
Não importa se você se dirigia a Quixadá ou a Quixeramobim para aquela entrevista de emprego que prometia mudar sua vida. Não importa se iria visitar um parente, fazer negócios, trabalhar ou apenas passear. Seu direito constitucional à livre circulação pela via pública foi ceifado pelos manifestantes nesta quinta-feira. E tente furar o bloqueio para ver o que acontece…
Em todo o Brasil, o MST é famoso por suas intervenções caracterizadas por invasões, destruição de plantações, depredação de equipamentos, saques, matanças de animais, cárcere privado imposto a empregados de fazendas e outros atos de vandalismo.
Mas os organizadores da obstaculização da via pública na CE-060 dizem que o protesto é pela instalação dos poços profundos que foram perfurados pelo Governo do Estado em alguns assentamentos, pela liberação do Seguro Safra, pela retomada do Bolsa Estiagem, e pela construção de 600 casas populares.
Ora, mas o que tem a ver o cidadão de bem, trabalhador, que já sofre tanto com o descaso das autoridades em relação aos seus demais direitos, com esta luta do MST? Por qual motivo este grupelho altamente organizado para explorar a questão agrária no Brasil escolhe punir o cidadão comum? Querem protesto eficaz? Dirijam-se à Fortaleza e fechem as entradas e saídas do Palácio da Abolição, a residência oficial do Governador Camilo Santana, para ver o que acontece. E deixem o resto de nós trabalhar para sobreviver.
EDITORIAL
É muito interessante ver mais um veículo de comunicação ‘demonizar’ movimentos sociais aqui no Brasil. A questão agrária não é uma questão apenas do MST, Monólitos Post, é uma problemática do Brasil, aliás, de todos nós. E não podemos apenas reivindicar nosso interesses na hora de uma viagem, de um simples movimentar-se que seja, em detrimento de uma causa tão emergente em nosso país. Os que estão no MTS não são desordeiros, baderneiros, bandidos, eles apenas querem também sobreviver., tal como afirmou Monólitos Post na matéria supra. Enquanto imprensa o site deveria ver motivos, averiguar as causas, ler algo mais sobre o assunto, para depois, emitir alguma opinião acerca do MST e de tantos outros movimentos sociais aqui no Brasil, que desde sempre são tratados como a escória da sociedade. MST não baderneiro, é apenas uma forma de garantir uma sobrevivência no campo com dignidade.
para quem faz criticas referente ao mst, nao sabe obviamente o que diz.sejam humanos e se coloquem no lugar destas familias,ou, voces imaginan que fazem isso porque gostao?,acha que e facil morar em baixo de lona?
Parabéns! Falou tudo…
Acho a reivindicação e as causas legítimas, mas que procurem outra forma de protestar, como foi sugerido na matéria, não atrapalhem a vida de centenas de pessoas.
É porque não são os senhores jornalistas que estão passando necessidade, sem terra para plantar e sem casa para viver, para dizer tais absurdos nessas matérias discriminatória contra os movimentos sociais. Não é isso que está em discussão. Eles estão protestando justamente porque não lhes dão ouvidos, prova disso é a deturpação feita por algumas mídias sobre suas ações. A mídia deve ser imparcial nesse ponto. Alias, imparcial não, ela deveria estar do nada do povo, mas como vemos não está.
NUM PAIS ONDE A ATUAL PRESIDENTE, ESTA SOMENTE COM 14 % DE APROVACAO POPULAR, QUE MORAL OU PODER TEM ESTE DESGOVERNO PARA APLICAR A LEI A ESTE GRUPELHO DE DESOCUPADOS, MANTIDO COM NOSSOS SUADOS IMPOSTOS ??