Quixadá: Por falta de combustível, integrantes do Conselho Municipal de Saúde deixam de participar da Conferência Estadual

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Devido a falta de planejamento os interesses sociais tem sido totalmente ignorado pela administração municipal de Quixadá. Na área da Saúde a falta de profissionais em alguns postos, a falta de medicamentos, dentre outros requisitos básicos são algumas das principais reclamações dos quixadaenses.

O Conselho Municipal de Saúde é um órgão colegiado, consultivo, deliberativo, fiscalizador e permanente do Sistema Único de Saúde – SUS na esfera municipal. Sua composição é paritária, ou seja, 50% de usuários, 25% de profissionais de saúde e 25% de gestores, constituindo-se em um espaço democrático, onde todos os sujeitos relacionados à saúde se manifestam.

Acontece que na manhã desta terça-feira (24) os conselheiros deveriam participar do 1ª Conferência Estadual de Vigilância em Saúde, que está sendo realizada em Fortaleza, porém por falta de combustível o município de Quixadá ficará sem representantes nesse importante evento. Durante o evento além da discussão de propostas e ideias do setor, ainda serão eleitos os delegados que deverão representar o estado.

“A conferência é muito importante para quem vai lutar pela saúde de Quixadá, de lá iam sair os nomes que irão a Brasília brigar pelo nossos direitos, mas infelizmente por falta de combustível o município de Quixadá não terá representante” disse Antônia Lindonete da Silva, uma das integrantes do conselho.

1ª Conferência Estadual de Vigilância em Saúde

Com o objetivo de propor diretrizes para formulação da Política Municipal e Estadual, o fortalecimento dos programas e ações de Vigilância em Saúde, o Conselho Estadual de Saúde (Cesau-CE) realizará nos dias 24 e 25 de outubro a 1ª Conferência Estadual de Vigilância em Saúde (1ª CEVS).

A 1ª CEVS será um momento de debater com a população sobre a Vigilância em Saúde e propor estratégias para o cumprimento da promoção e da proteção como pilares do direito à saúde, além de estimular o fortalecimento e reconhecimento do território como espaço fundamental para a implementação da política e das práticas da Vigilância em Saúde. O intuito é, também, fomentar o controle social e a democracia participativa na construção de propostas para formulação de uma política nacional de vigilância em saúde.

O eixo principal será A Política Nacional de Vigilância em Saúde e o Fortalecimento do SUS como Direito à Proteção e Promoção da Saúde do Povo Brasileiro. Os subeixos são: O Lugar da Vigilância em Saúde no SUS; Responsabilidades do Estado e dos Governos com a Vigilância em Saúde; Saberes, Práticas, Processos de Trabalhos e Tecnologias na Vigilância em Saúde; Vigilância em Saúde Participativa e Democrática para Enfrentamento das Iniquidades em Saúde.




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