Quixadá: Um ano de gestão. E se fosse o João?

- por
  • Compartilhe:

A atual gestão da Prefeitura de Quixadá comandada pelo prefeito Ilário Marques (PT) completa um ano. Um ano de pura fachada, ou seja, é uma gestão que por um lado se destacou por concretizar várias medidas contra o povo, e por outro tentou encobrir seus erros e aberrações com as principais praças sendo maquiadas, com algumas pinturas em prédios públicos e com festas caríssimas bancadas com o dinheiro público, sem que os serviços essenciais fossem ofertados como deveriam ser. Isso se chama gestão de aparências.

O antecessor de Ilário, mais conhecido como João da Sapataria, derrotou o próprio Ilário, na época tendo como principal aliado o deputado estadual Osmar Baquit, onde, inclusive, Osmar contou com o generoso apoio de João para eleição de Pedro Baquit para a presidência da Câmara nos dois primeiros anos de administração, quem não lembra desse episódio?

Na última eleição municipal, porém, Baquit mudou radicalmente de lado e ajudou Ilário a se eleger, sendo o seu principal aliado na atual gestão petista, inclusive, com a indicação do sobrinho, Pedro Baquit, para a secretária de turismo, ou seja, os interesses pessoais prevaleceram sobre o interesse público.

O que não dá para esconder é a indignação que muitos quixadaenes têm com essa gestão de disfarces, e por isso indagam: E se fosse o João da Sapataria, o que aconteceria? Na verdade, essa interrogação surge porque João foi afastado do exercício de seu mandato pelo motivo de descumprimento de ordem judicial.

Na gestão de João, o Sindicato dos Servidores Públicos – Sindsep – foi visto mais de uma vez acampado dentro da prefeitura com representantes sindicais com apitos na boca, com faixas e cartazes na mão e gritando palavras de ordem. João chegou a ser alvo de protestos até mesmo em frente ao seu comércio no centro de Quixadá. Alguém sabe por onde andam essas sindicalistas?

É claro que muitos irão concordar que a gestão de João da Saparia não foi uma das melhores. Mas e agora?

E se fosse o João da Sapataria que tentasse aumentar o próprio salário para quase 20 mil reais? E se fosse João que tivesse alugado um carrão de luxo blindado? E se fosse o João que tivesse anulado um concurso público legítimo e legal somente por questões políticas para prejudicar 754 concursados? E se fosse o João que tivesse nomeado a própria filha e o genro? E se fosse o João que tivesse deixado de pagar o décimo terceiro dos professores temporários e cortado a remuneração dos educadores quase pela metade?  E se fosse o João que tivesse descumprido uma determinação da Justiça para não renovar os contratos temporários? E se fosse o João que tivesse criado um projeto de lei para legalizar contratações temporárias com um ano de data retroativa? E se fosse o João que tivesse enviado um projeto para a Câmara Municipal para tomar o imóvel de quem tem dívidas com o IPTU?

Muitos acreditaram que a atual gestão pudesse ser um pouco melhor que a anterior, porém, após um ano já se decepcionaram profundamente, porque a atual talvez só ganha da anterior em um quesito: aparências ou enganação. Além do mais, João da Sapataria perde de goleada em outro ponto que predomina na atual gestão: a implacável perseguição.

Por tudo isso, não estou querendo a volta do João, muito pelo contrário, Quixadá precisa de alguém que não possa ser comparado com João da Sapataria.

 


                                                                                    

                                                                                   Por Herley Nunes
                                                                  Email: monolitosquixada@gmail.com




Comentários

Os comentários abaixo não representam a opinião do Monólitos Post; a responsabilidade é do autor da mensagem.
  1. E MAIS MIMIMIMIIMIMI.

  2. E se fosse um ano de gestão do Ricardo Silveira? Como estaria? E agora o João Hudson presta? Vamos parar de criticar e vamos cooperar para o crescimento do município, quem ganha com isso? Por isso Quixadá parou no tempo, se não fosse Dom Adélio Quixadá jamais seria o que é hoje. Porque se dependesse de políticos, seria a mesma “cidade de cem anos atrás” um curral e uma cerca.

  3. PELO AMOR DE DEUS! NÃO ME FALE EM DESGRAÇA NO ANO DE 2018.

  4. Parabéns pela matéria. Realmente se tá errado é pra divulgar mesmo. O que justifica um prefeito cortar salários, deixar de pagar o décimo para esses professores mas alugar carro blindado por preço estourado sem falar que já ganha uma fortuna por mês. Somente um bajulador hipócrita para defender esse tipo de coisa. Talvez seja até bom ver quem são esses gatos pingados que ficam nas redes socias só puxando o saco do prefeito porque podem até está ganhando dinheiro público sem trabalhar.

  5. É amigo, a política brasileira não tem mais jeito! Nada muda, a não ser do mais ruim para o mais pior. Até quando suportaremos essa pouca vergonha? Verba para festas (comemorar o quê?) existe. Para saúde, educação e segurança, nem pensar! Problema não, o carnaval vem aí!

  6. Boa Noite meus Amigos,
    Em apenas um único ano ” Ilário Marques” já fez mais que o ex-prefeito “João” em quatro ano de gestão! temos que deixar o atual prefeito trabalhar pois tenho certeza que ele faz fazer muito mais coisas boas pela nossa cidade, é melhor vocês procurarem outras maneiras de atacar o prefeito pois dessa maneira vocês estão se alto destruindo, acabando com a imagem de vocês com essas infantilidade, nós eleitores não gostamos desse tipo de baixaria, faça uma reflexão sobre o assunto, e que o senhor Jesus possa abençoar a todos vocês.

  7. Boa noite caro locutor, es um otimo profissional, muito querido na cidade, mas e muito destrutivo esses seus comentarios a respeito de nosso prefeito. PERCEBI que o ano inteiro vc so perseguiu. QUE DEUS TOQUE SEU CORAÇAO e que 2018 seja pra vc um ano de BENÇAOS, e que vc tao feliz esqueça de APONTAR, feliz ANO NOVO

Deixe seu comentário

Os comentários do site Monólitos Post tem como objetivo promover o debate acerca dos assuntos tratados em cada reportagem.
O conteúdo de cada comentário é de única e exclusiva responsabilidade civil e penal do cadastrado.