TV Monólitos: Borracheiro é perseguido pela Prefeitura de Quixadá e poderá ser preso se deixar de trabalhar

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Vida de borracheiro não é fácil e fidelizar o cliente também não é tarefa das mais simples. Em Quixadá, o senhor José Leonardo vive dessa profissão. Ele trabalha nas proximidades da estação ferroviária de Quixadá há 44 anos, onde mantém um trailer para atender motoristas, ciclistas e motociclistas que procuram remendar ou trocar os pneus de seus veículos. O homem de 62 anos, está passando por um momento difícil, pois a Prefeitura de Quixadá determinou que ele desocupasse o espaço onde realiza suas atividades diárias.

O borracheiro precisa pagar pensão alimentícia e saindo do local onde trabalha têm medo de ficar sem trabalhar e ser preso pela falta de pagamento da obrigação. Além disso, teme ficar sem moradia, já que o trailer é, também, sua casa. “Eu tenho um filho de menor, pago pensão e o prefeito está… tá querendo me tirar e eu não sei o que eu vou fazer não… Todo mundo me conhece aqui, trabalho há mais de 40 anos aqui e não tenho para onde ir, eu não tenho casa, eu vivo disso aqui”, disse.

José Leonardo, que ocupa o espaço da antiga Rede Ferroviária Federal (RFFSA), também utiliza o local para manter outro trabalho informal, a produção de carroças, um complemento para sua pequena renda como borracheiro. Os amigos, sensibilizados com a sua história, entraram em contato com a redação do Sistema Monólitos, que mostra o desespero dele. “Eu peço a ele que deixe o meu cantinho, que eu quero trabalhar. Meus fregueses são tudo aqui, eu trabalho aqui há mais de 40 anos. Eu to esperando pelo prefeito, se ele não fizer nada por nós, eu vou ter que procurar o juiz para ver o que ele vai resolver”, comentou ele.

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