Revoltante: Feirante tem mercadoria tomada e é impedido de trabalhar pela Prefeitura de Quixadá. Assista vídeo

- por
  • Compartilhe:

A vida dos feirantes que comercializam no centro de Quixadá não tem sido fácil. É que o atual prefeito, Ilário Marques (PT), desde que assumiu a administração do município, em janeiro de 2017, tem feito uma verdadeira perseguição aos ambulantes.

A cada início de ano, a cena se repete, verdureiros, vendedores de frutas e ambulantes de um modo geral são impedidos de trabalharem. Eles são “expulsos” das ruas de Quixadá e muitas vezes têm suas mercadorias tomadas. Nesta quarta-feira (5) não foi diferente. Um vídeo que viralizou nas redes sociais mostra que um ambulante teve suas mercadorias apreendidas e foi impedido de trabalhar em um dos principais corredores do comércio local.

A população estava revoltada com a situação. Uma mulher não mediu as palavras e criticou o modo como o prefeito tem tratado o comércio informal. “Ele não precisa, porque ele vai lá para o Pinheiro porque é rico, mas tu vai cair do cavalo, tu vai cair”, comentou indignada.

É possível notar que o vídeo foi gravado próximo ao calçadão da Câmara Municipal, no momento em que o vereador Cabo Marlim chegava para a sessão desta quarta-feira do parlamento local. Ele criticou a desorganização da Prefeitura em fechar uma rua para o comércio ambulante e impedir outros de trabalharem nas ruas. “Está ali, interditando uma rua, ai você não pode trabalhar. Uma cidade dessa que não tem emprego para ninguém. Isso é uma verdadeira palhaçada, rapaz. Como é que se justifica você impedir um pai de família de trabalhar, enquanto a rua ta cheia de bancas?”, perguntou ele, que foi aplaudido pelas pessoas que acompanhavam perplexas a situação.

O vereador ainda tentou recuperar a mercadoria do ambulante, mas não teve jeito, pois a prefeitura queria obrigar o vendedor a ocupar o espaço da rua que foi interdita.




Deixe seu comentário

Os comentários do site Monólitos Post tem como objetivo promover o debate acerca dos assuntos tratados em cada reportagem.
O conteúdo de cada comentário é de única e exclusiva responsabilidade civil e penal do cadastrado.