Ato de campanha é marcado por intensa distribuição de combustível para militantes em Quixadá

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Vale combustível entregue a militantes do ato de campanha

A distribuição de benefícios por candidatos que estejam em disputa no pleito eleitoral é vedado pela Justiça Eleitoral e pode ser enquadrada crime eleitoral. No entanto, em Quixadá, no Sertão Central cearense, o candidato do PT, Ilário Marques parece não está preocupado com as sanções que possa vir a sofrer da Justiça. Vale lembrar que recentemente o candidato petista desrespeitou decisão judicial sobre o limite máximo de militantes em ato de campanha e deve ser multado em R$ 100 mil, conforme pedido feito pelo Ministério Público Eleitoral. Relembre a matéria abaixo.

Ministério Público eleitoral pede que Ilário Marques seja multado em R$ 100 mil por afrontar e desobedecer a Justiça

Neste sábado (17) a campanha de Ilário Marques promoveu mais um ato de campanha que deverá ser investigado pela Justiça por extrapolar a quantidade de pessoas permitidas e o mais grave, por distribuir combustível de forma indiscriminada para atrair a militância a participar do evento.

O Monólitos Post teve acesso com EXCLUSIVIDADE a um dos “vale combustível” com carimbo do Partido dos Trabalhadores e assinado por Débora Marjorie, funcionária que exerce cargo de confiança na Secretaria Municipal de Saúde. Além disso, nas redes sociais, circulam vários registros da distribuição do combustível que teria sido feita pela campanha de Ilário Marques para os participantes do ato de campanha.

Débora Marjorie exerce cargo de confiança na Secretaria de Saúde

Vale lembrar, que o petista é acusado pelo Ministério Público de receber pelo menos R$ 150 mil em um contrato de máquinas pesadas que não prestavam serviços para a prefeitura de Quixadá, mas recebiam todo mês, sendo que os valores pagos eram possivelmente desviados em prol de agentes públicos e de campanha política. 

O caso deverá ser alvo de investigação rígida do Ministério Público, que deverá buscar informações sobre a origem dos recursos para custear o combustível e saber se não foi financiado com dinheiro público ou recursos ilícitos recebidos através do pagamento de propina de empresas e empresários que possuem contrato com a prefeitura de Quixadá para a campanha de Ilário Marques.




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