Já divulgamos que a prefeitura de Quixadá, no sertão central do Ceará, não consegue administrar seu aterro sanitário, que é considerado apenas um grande lixão.
Mostramos que diversas vezes uma fumaça tóxica tomou conta da cidade, devido ao fogo gerado a partir do lixão.
Além disso quem passar em frente ao lixão observa a sujeira que predomina em toda a região que fica situada na vizinhança do grande lixão.
Pois agora a câmara aprovou, na última sexta-feira, um protocolo de intenção para transformar o lixão de Quixadá, em lixão regional.
A presidente do Instituto Desenvolvimento de Consórcios, Regina Rego, participou da sessão como convidada da mesa para explicar o funcionamento do consórcio dos municípios para o aterro regional.
O IDC foi licitado pelo Governo do Estado para construir oito aterros, entre estes, o do Sertão Central, composto ainda por Quixeramobim, Choró, Banabuiú, Ibaretama e Ibicuitinga. O aterro ficará localizado em Quixadá por seu tamanho populacional. “O regime de consórcios garante maior transparência e une vários municípios num só objetivo”, afirmou.
O vereador Duda disse que votou a favor do projeto para não ser acusado de ir contra um benefício para a população, mas não acredita que a prefeitura terá competência para administrar o lixão regional.
Já o vereador Pedro Baquit disse que “a incompetência da prefeitura sobre o lixão já foi sentida por toda a população, com fumaça tóxica invadindo toda a cidade”.
Os vereadores Cí (PSDB) e Audênio Moraes (PT) chamaram a atenção para importância da conscientização da população. “Quixadá é uma cidade universitária com comportamentos de zona rural no trato do lixo”, criticou Audênio. Ele citou como projeto modelo de coleta seletiva o Ecoelce.
O secretário do desenvolvimento urbano e meio ambiente Joaquim Neto reafirmou a importância do Aterro Regional e explicou que o atual aterro de Quixadá, após a construção das valas, tem a vida útil até 2014.
Com informações da câmara municipal.
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