Um incêndio de grandes proporções destrói barracões na Cidade do Samba, na Zona Portuária do Rio, na manhã desta segunda-feira, dia 07. Há muita fumaça no local.
O Corpo de Bombeiros informou que quinze carros e 70 homens foram enviados ao local. As chamas ainda não foram controladas.
Ainda não informações sobre feridos.
Imagens mostram que os barracões atingidos são o Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), da Portela, da União da Ilha do Governador e da Grande Rio.
Procurada pelo G1, a assessoria da Liesa não confirma que o barracão tenha sido atingido e informou que, pelas imagens, é possível verificar que o fogo chegou à parte alta dos barracões, onde ficam os ateliês de fantasia.
O presidente da Liesa, Jorge Castanheira, disse que ainda não sabe como o fogo começou. Ele contou que no andar térreo dos barracões ficam as alegorias e que nos dois andares superiores são reservados para confecção de esculturas das alegorias e fantasias. Segundo ele, ao todo são 14 barracões na Cidade do Samba. “Temos Brigada de Incêndio e estrutura, mas não sei o que pode ter acontecido. É uma perda sem tamanho. Não temos informações sobre feridos, até porque pelo horário as pessoas deviam estar chegando para trabalhar”, disse Castanheira.
O diretor de carnaval da União da Ilha, Márcio André, explica que 90% das alegorias já estavam prontas para o desfile deste ano. Segundo ele, ainda não há registro de feridos. No barracão da Grande Rio, a parte de cima já começou a ceder. Uma parte da parede lateral caiu e há risco de novos desabamentos.
Segundo a assessoria da prefeitura, Eduardo Paes está acompanhando o trabalho dos bombeiros e, assim que o fogo for controlado, ele pretende ir ao local. Em entrevista ao Bom Dia Brasil pelo telefone, o prefeito disse “que não há hipótese de o carnaval não acontecer e as escolas não desfilarem. Dou a garantia de que a Cidade do Samba começa a ser reconstruída ainda esta semana”, disse Paes que garante apoio e suporte às escolas atingidas.
A CET-Rio informou que a Rua Arlindo Rodrigues, que fica próxima à região, foi interditada. No Santos Dumont, a Infraero diz que a movimentação de aeronaves é normal.
Fonte: Globo.com
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