Heitor Ferrer rebate críticas e confirma que irá questionar licença de Rachel

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O deputado Heitor Férrer (PDT) rebateu, na manhã desta terça-feira, dia 07, as críticas feitas pela deputada Doutora Silvana (PMDB) aos seus questionamentos sobre a licença médica solicitada pela deputada Rachel Marques (PT), de 120 dias. Heitor disse que, ao contrário do que o acusou a parlamentar, ele não tem perfil de “leviandade”.

O parlamentar pedetista afirmou que, desde o governo de Lúcio Alcântara já questionava o pedido de licenças médicas por parte dos deputados. Segundo Heitor, nessa época, as licenças médicas causaram “um escândalo porque o povo estava pagando 56 deputados, em vez de 46”.

Conforme Heitor, os deputados têm um pacto com a sociedade, que se compromete a pagá-los. “A sociedade nos paga bem e em dia”, comentou, acrescentando que chegou a apresentar requerimento solicitando que os atestados médicos expedidos para as licenças dos deputados fossem periciados pelo extinto Ipec. “Também propus que os atestados tivessem, no mínimo, três assinaturas de médicos”, avaliou.

Heitor frisou, ainda, que na votação para pedido de licença da deputada petista “não concordou e votou contra, de acordo com sua consciência”. Disse, ainda, que não fez nenhum pronunciamento durante a votação, mas que não apoiava o diagnóstico e que iria levar a matéria ao Conselho Regional de Medicina.

“Estou questionando a conduta do médico porque ele está dizendo que uma enxaqueca, uma vertigem e dores musculares dão o direito do trabalhador de receber 120 dias de licença médica”, ressaltou, acrescentando que não questiona a conduta de Rachel Marques que, segundo ele, “é uma parlamentar que trabalha com zelo e vigor”.

Heitor disse, ainda, que os trabalhadores deveriam ir até o INSS saber se essa doença dá direito deles tirarem uma licença de 120 dias. “Eu queria saber se um trabalhador, com sintomas iguais aos da deputada, poderia se afastar do trabalho”, argumentou.

Em aparte, a deputada Doutora Silvana disse que Heitor estava sendo “malvado” em querer trabalhar “em função da miséria de alguém”. Ela disse que retirava o termo “leviano” do seu pronunciamento, contudo defendeu o direito de Rachel Marques de pedir licença. “É um direito legítimo”, comentou.

Heitor disse que, por conta do tipo de pensamento da peemedebista “é que o Brasil continua sendo um País injusto, que cria privilégios e que não respeita o trabalhador”. Conforme ele, privilegiar “castas” em detrimento dos trabalhadores é o pensamento dos que “construíram o Brasil, no passado”.




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