O secretário de Esporte do Estado Gony Arruda anunciou, na tarde desta segunda-feira, dia 13, no Comitê de Imprensa da Assembleia Legislativa (CIAL), sua desfiliação do Partido da Social Democracia Brasileira. “Estou me sentindo perseguido pelo PSDB”, afirmou.
Segundo ele, o presidente da Comissão de Ética do PSDB, Assis Machado, o expulsou do partido e Gony só soube da ação três semanas depois por meio de uma jornalista do O Povo. O secretário argumentou que, antes de aceitar o convite de Cid, consultou a bancada de deputados estaduais do PSDB, e a maioria dos parlamentares apoiou sua ida à Secretaria de Esportes (Sesporte).
Gony lembrou que quando o também tucano Marcos Cals assumiu a Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado (Sejus), no primeiro mandato do governador Cid Gomes, ele não consultou a bancada e, mesmo assim, não foi levado para o Conselho de Ética. “Cals foi apoiado pelo PSDB e honrou o partindo fazendo um bom trabalho à frente da pasta”, lembrou.
Quanto a seu futuro, Gony disse que ainda não sabe em qual partido se filiará. “Farei uma reflexão sobre meu destino”, disse.
O PSDB divulgou uma nota informando que recebeu ofício do Deputado Gony Arruda, comunicando sua desfiliação.
Em seu comunicado o partido diz que continuará no curso normal de um processo disciplinar que transcorreu no Conselho de Ética, em decorrência da inobservância, por parte do parlamentar Gony Arruda, de normas estabelecidas no Estatuto Partidário.
Segundo informações Gony Arruda estaria sendo cortejado pelo PSD, o partido fundado pelo prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, e junto com ele outros parlamentares tucanos também estariam tomando o mesmo rumo.