Ministério Público denuncia prefeita de Fortaleza por improbidade administrativa

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O Ministério Público do Estado do Ceará através da Procuradoria dos Crimes Contra a Administração Pública e da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público, ajuizou, no último dia 24, uma denúncia-crime no Tribunal de Justiça do Estado do Ceará e uma Ação Civil Pública por Ato de Improbidade Administrativa, no Fórum Clóvis Beviláqua, contra a prefeita de Fortaleza Luizianne de Oliveira Lins e mais duas assessoras, Helena Rodrigues Barroso, coordenadora do Gabinete da Prefeita de Fortaleza e Nágela Raposo Alves, sua assessora institucional.

 

Nas duas peças ajuizadas, os representantes do Ministério Público afirmam que as promovidas usaram dinheiro público de forma indevida, usando os cartões corporativos no ano de 2007, para efetuar despesas ilegais, além de não prestarem contas ao Órgão competente.

 

As promovidas, questionadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios sobre a ilegalidade das despesas, ainda tentaram se redimir devolvendo parte do dinheiro, o que não as livra da prática do crime e do ato de improbidade, remanescendo, porém, valores não devolvidos.

 

A denúncia-crime, assinada pelo procurador de Justiça coordenador da PROCAP Benon Linhares Neto, requer a condenação das denunciadas, a prefeita Municipal Luizianne Oliveira Lins nas sanções preconizadas no artigo 1º, incisos V e VII do Decreto-Lei 201/67 e as assessoras Helena Rodrigues Barroso e Nágela Raposo Alves, nos crimes previstos nos artigos 315 e 319 do Código Penal Brasileiro.

 

Na Ação Civil Pública, os promotores de Justiça Ricardo de Lima Rocha, Kennedy Carvalho Bezerra, Maria Irismar Farias Santiago e José Egídio Coelho Júnior requerem o ressarcimento integral do dano causado ao Erário Público Municipal no valor total atualizado de R$ 37.924,47, sendo R$ 31.627,91 de responsabilidade da própria prefeita; R$ 962,76 de Nágela Raposo Alves e R$ 5.333,80 de Helena Rodrigues Barroso; a perda da função pública da ré Luizianne de Oliveira Lins – de prefeita Municipal de Fortaleza; da ré Helena Rodrigues Barroso, de coordenadora do Gabinete da Prefeita de Fortaleza; da ré Nágela Raposo Alves, de assessora Institucional da Prefeita de Fortaleza.

 

Os promotores ainda pediram a suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos para todas as rés; o pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial, assim considerado o valor a ser ressarcido, requerido acima, bem como a proibição a todas as rés de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos.




Comentários

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  1. Não acho que a Sehora Prefeita seja fraca por isto,como diz Filipe Oliveira ,tenho certeza que este dinheiro não foi para os cofres de nenhuma,houve apenas um discuido das tres,de não terem o cuidado com o seu proprio nome, para resolverem as necessidades, urgentes que muitas vezes precisam ser resolvida, so quem trabalha nestes para saber.

  2. Pense numa prefeita fraca, não sei como ela ainda ta nesse cargo.

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