Greve dos professores federais completa 1 mês e meio sem perspectiva de acordo

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A greve dos professores e servidores das universidades e de institutos federais, que começou dia 17 de maio, completou um mês e meio, sem perspectivas de negociações com o governo.

Estão suspensas as atividades em 57 (cinquenta e sete) das 59 (cinquenta e nove) universidades do país e os alunos de 33 (trinta e três) delas também anunciaram paralisação, em apoio às reivindicações dos professores e servidores.

De acordo com o vice-presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior, Luiz Henrique Schuch, os professores lutam contra a degradação e o desrespeito à profissão e querem um novo plano de carreira. Além disso, eles reivindicam aumento de salário e melhores condições de trabalho.

O vice-presidente do Andes lembra que o movimento da categoria é uma necessidade, apesar de alguns transtornos para os alunos, que esperavam concluir o curso neste semestre e já têm marcadas pós-graduação ou viagens de intercâmbio no exterior.

Luiz Henrique Schuch garante que o objetivo da greve é mostrar problemas que as universidades brasileiras estão passando há muito tempo e estavam escondidos. Segundo ele, o governo não tem dado a atenção necessária aos serviços públicos e, principalmente, à educação.

Ainda segundo o vice-presidente do Andes, Luiz Henrique Schuch, a greve dos professores federais não tem previsão para terminar, já que o governo ainda não se manifestou e cancelou as reuniões previstas, até agora.

Reitorias e conselhos universitários também já manifestaram apoio à paralisação dos professores e à suspenção do calendário escolar, segundo Luiz Henrique Schuch. Com o fim da greve, será estudada uma forma de recuperar esse período letivo que foi perdido.




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