Presos quatro envolvidos nos atentados as emissoras de rádio em Quixadá

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Quatro pessoas foram presas acusadas de estarem envolvidas nos atentados a emissoras de rádio Monólitos AM e Liderança de Quixadá, no Sertão Central, eles foram presos durante uma operação da Polícia Civil que ocorreu na tarde da última quarta-feira, dia 24, esses dados foram esclarecidos na entrevista coletiva concedida pelo superintendente da polícia civil, Dr. Luis Carlos Dantas, e pelo delegado regional de polícia civil de Quixadá, Dr. George Monteiro.

Foram presos Arcleison de Sousa Herácio, de 19 anos, o “Babidi”, que responde à Justiça por três homicídios e formação de quadrilha. Marcos Martins Pereira, de 19 anos, “Marquinho”, que responde por um homicídio e seis tentativas. Além de Eberson Emídio, de 28 anos, o “Bebel”, que já responde por três homicídios e formação de quadrilha e  Wagner Bezerra Rodrigues, de 53 anos, mais conhecido como “Wagner Marcondes”, que responde por dois homicídios.

“Babidi” e “Bebel” foram localizados e presos em suas residências, no município de Quixadá, já “Wagner de Marcondes” foi preso em um estabelecimento comercial, também localizado no município. “Marquinhos” foi preso na cidade de Brejo Santo, na região do Cariri.

Os quatro presos foram identificados, nas investigações da polícia civil, como sendo os responsáveis pelos atentados, sendo que, de acordo com o delegado George Monteiro, Wagner do Marcondes é apontado como o autor intelectual do crime,  os motivos dos crimes ainda está em fase de investigação.

O superintendente da polícia, Luis Carlos Dantas, disse que esses infratores já são envolvidos nos mais diversos crimes, e que neste caso eles praticaram crimes contra a liberdade de expressão, que a polícia não admitirá esse tipo de crime em hipótese nenhuma.

” As investigações continuam, nós não descartamos a possibilidade de outros envolvidos, e nos próximos dez dias estaremos concluindo as investigações e enviando ao poder judiciário” disse o delegado regional de Quixadá George Monteiro.

A ACERT, Associação das Emissoras de Rádio e televisão, está acompanhando o caso, o diretor Jurídico da entidade, Afro Lourenço, disse “Não recuaremos em situação alguma nessa defesa, não podemos nos calar, porque calar a imprensa é calar a democracia”.




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