Segundo a Desciclopédia, a enciclopédia livre da Internet, “As sanguessugas são pequenos seres que existiram desde sempre, conhecidas fatalmente por agarrar-se em suas vítimas a fim de lhes sugar o sangue”.
Pois bem, a cidade de Quixadá, livremente conhecida por seus atributos turísticos, vem sofrendo de um fenômeno causado por seres pequenos, mas que tem corroído todo o seu tecido líquido, causando verdadeira anemia.
Tratam-se dos políticos desta cidade, que verdadeiramente estão causando anemia financeira ao município e aos seus cidadãos, provocando um verdadeiro empecilho ao desenvolvimento social e econômico. O que sustenta esse terrível fenômeno são os projetos individuais, executados sempre à custa do bem-estar do povo desta terra.
Alguns exemplos são clássicos na política sanguessuga de Quixadá. Em especial destaque, encontramos o entreguismo desenfreado, praticado quando da escolha do município que receberia o investimento do século: no caso, a construção do Hospital Regional.
A perca do empreendimento (foto ao lado) por causa do procedimento sanguessuga da política local prejudicou interesses estratégicos da cidade de Quixadá por décadas, mas teve a colaboração pusilânime das forças políticas locais, que, vergonhosamente, entregaram o jogo – uma licenciando-se para tomar conta de um time de futebol e a outra “adoecendo” justamente no momento mais importante da disputa – deixando nossa cidade órfã.
Pois é. Desta política sanguessuga, em conluio com o Governo do Estado, sobraram escombros políticos que, apesar da promessa do Governador de soerguê-los, o êxito foi alcançado apenas num caso, e produziu-se a partir do “sanguessuguismo” praticado em Quixadá o deputado mais votado de Quixeramobim, exatamente aquele que, quando sua cidade mais precisou, licenciou-se do cargo, dando ao Prefeito de Quixeramobim a oportunidade de ouro para votar como deputado e favorecer a escolha daquela cidade como sede do Hospital Regional.
Mas o “sanguessuguismo” não fica por aí. A prática demonstrada na escolha do Hospital Regional já vinha sendo praticada e, ao longo do tempo, custou caro a este município; empenhos políticos individuais já haviam sido colocados em primeiro plano por outras figuras, deixando o povo e as finanças públicas reféns dos “projetos chupadores de sangue”.
A primeira experiência sanguessuga vitoriosa foi a eleição do Senhor Rômulo Bezerra Carneiro para Prefeito de Quixadá, quando teve que se submeter à terceirização da gestão em prol do grupo político do Sr. Ilário Marques, que já havia tentado realizar a experiência de eleger um “poste” na pessoa de Fernando Barros, mas que somente conseguiu concretizar seu sonho com a administração Rômulo, que teve que suportar a pesada mão do seu “senhorio” para que a esposa do ex-prefeito fosse eleita deputada estadual e o próprio tentasse como deputado federal.
Esta experiência custou muito caro ao Município de Quixadá, que foi obrigado a canalizar esforços e verbas para essa concretização de um projeto particular que significou, direta ou indiretamente, o desmantelo generalizado que foi a administração Rômulo Carneiro, onde o Prefeito nada mandava, tudo para manter um compromisso de dois anos de intervenção política e financeira. Quando este Prefeito quis administrar, apesar de suas amplas limitações de equipe e de conhecimento, já era tarde e o Município estava inviabilizado administrativa e financeiramente.
Finalizada a primeira etapa da terceirização administrativa sanguessuga, vários políticos acreditaram em uma mudança na “Terra dos Monólitos”; juntaram-se, resolveram defenestrar o grupo político de Ilário Marques, mas cometeram um erro histórico e estratégico: aceitaram o comando do outro político sanguessuga de Quixadá, o hoje deputado estadual por Quixeramobim e Presidente licenciado do Fortaleza Esporte Clube (é azar demais, por sinal!).
Pois o astucioso deputado sanguessuga resolver enganar todo o grupo político que se juntou para derrotar o “sanguessuga mor” – Ilário Marques – e realizou o mesmo acordo político inaugurado pelos petistas, apostando na inexperiência do Sr. João da Sapataria e elegendo-o para, em seguida, implantar todo o desmantelo administrativo que presenciamos em nossa cidade.
O caso é precisamente este: a culpa de tudo que estamos passando em Quixadá se deve aos dois “projetos sugadores de sangue”. Estes dois projetos políticos são responsáveis por enganar o povo dessa cidade por longos anos, deixando-a sem crescimento, sem geração de emprego, sem industrialização. Se hoje vemos o desastre administrativo dos dois primeiros anos de João da Sapataria, lembremo-nos de que, por longos dois anos, este teve que se submeter ao “compromisso” que assumiu para eleger o deputado neo-petista Osmar Baquit.
O mais incrível nisso tudo é que estes dois projetos sanguessugas resolveram juntar-se pela eleição de um Governador e devem partir juntos tentando acabar de arrasar o pobre e combalido Município de Quixadá em uma guerra faminta pelo sangue do massacrado povo desta cidade.
A dose pode ser pesada demais, uma vez que suportar um sanguessuga por vez tem sido difícil, imaginem suportar os dois grupos sugadores de sangue de uma só vez! Pobre Quixadá!
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*O nome do autor não será divulgado, a pedido do próprio.



Olha, fazia muito tempo que eu não via um discurso tão sensato sobre a política de Quixadá. Espero que depois de tantos anos, nosso povo tenha consciência nas próximas eleições e dê um voto consciente e de convicção, esqueçam a paixão partidária. Eu particularmente espero ver Zé Nilson como prefeito de Quixadá. Seu Quixeramobim está de parabéns, Paulo. Espero um dia falar com todo esse orgulho do meu Quixadá.
VOCES DA IMPRENSA DE QUIXADA VENHA DA UMA VOLTA EM QUIXERAMOBIM POIS SE TRANSFORMOU EM VERDADEIRO CANTEIRO DE OBRAS VEJA ALGUMAS, HOSPITAL REGIONAL,(67MILHOES).600 CASAS (80 MILHOES)DUPLICAÇAO DA PONTE DA MARAVILHA (10 MILHOES)UPA (2MILHOES)REFORMA DO TERMINAL RODOVIARIO (1,5 MILHOES)QUATRO ESCOLAS DE ENSINO FUNDAMENTAL E VEM AI SEASA REGIONAL.