Fugitivo da cadeia de Quixadá teria assassinado mulher e escondido corpo da vítima em Banabuiú

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Na manhã desta terça-feira, 02, um cadáver foi encontrado na localidade de Capão de Maxixe, Zona Rural de Banabuiú. Conforme a polícia, tratava-se de Maria Gleiciane  Araújo da Silva, de 20 anos

O acusado de ter assassinado a vítima é um homem de nome Mayrton Alves Ferreira, de 27 anos , mais conhecido pelo apelido de Motinha. De acordo com o boletim policial, Mairton é fugitivo da cadeia pública de Quixadá e estava escondido na fazenda de uma mulher de nome Mazé, trabalhando como caseiro.

A fuga dele da cadeia de Quixadá ocorreu no início de agosto deste ano. Mayrton é muito violento. Responde por crime de latrocínio, roubo seguido de morte, praticado no início de maio de 2011 no distrito de Tapuiará, na zona rural de Quixadá. Ele matou o mototaxista Eduardo Holanda Costa. Utilizou uma roçadeira para cortar o pescoço da vítima.

10632763_359829427523018_1980554070653998407_nNo período em que passou recolhido na cadeia pública de Quixadá Mayrton tentou matar um companheiro de cela enforcado. O outro presidiário estava com o ouvido inflamado e o odor estava desagradando Mayrton. Para se livrar do mau cheiro resolveu mata-lo. A tentativa de homicídio ocorreu em janeiro de 2012. Ele já foi condenado a 27 anos de prisão e está sendo procurado por equipes da Polícia Militar e da Polícia Civil. As últimas informações acerca do seu paradeiro apontam para o distrito de Barra do Sitiá, na zona rural de Banabuiú.

A proprietária da fazenda em que o corpo de Gleiciane foi encontrado informou à Polícia que havia começado a limpar o terreiro da sua casa quando ao puxar um pouco de terra se deparou com a cabeça da vítima.

A mãe da vítima, que reconheceu o corpo, afirmou à polícia que tanto ela como a filha recebiam constantes ameaças de morte por parte do acusado.

Apesar da acusação contra Mairton, peritos do IML de Quixeramobim estiveram no local em que o corpo foi ilegalmente enterrado, nas proximidades de uma cisterna da fazenda, mas não conseguiram determinar a causa da morte. O corpo foi levado para posterior análise.

Análises mais precisas identificaram marcas de esganadura na altura do pescoço. “O corpo da vítima foi encontrado em estado de putrefação. Ela foi morta há cerca de cinco dias. Havia marcas de esganadura no pescoço dela”, disse o perito forense.




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