Um pai de santo procurou a presidente Dilma Rousseff na tarde desta quinta-feira (26) no Palácio do Planalto para entregar-lhe uma carta em que mostrava para a presidente que ela precisa se defender de alguns políticos, principalmente do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Identificado como Pai Uzêda, o babalorixá conseguiu entrar no Planalto com autorização de uma funcionária da Secretaria de Relações Institucionais. Ele permaneceu no quarto andar do palácio por cerca de meia hora e foi convidado a se retirar por seguranças, segundo informou a coluna Radar Online, da revista “Veja’.
O local abriga os gabinetes dos ministros Aloízio Mercadante (Casa Civil), Pepe Vargas (Relações Institucionais), Miguel Rossetto (Secretaria-Geral). O gabinete de Dilma fica no terceiro andar e tem acesso restrito.
“O Eduardo Cunha é a besta. O trabalho dele é destituir a Dilma. Ele é um pai de santo de mão cheia, ele entende do canjerê. Basta olhar para a sua aura”, afirmou Pai Uzêda, que já foi candidato a deputado estadual, à Folha. “Se deixar, ele vai ser o presidente do Brasil. Ele é protegido pelo povo de rua, ele tem o poder sobre o mal”, completou.
Pai Uzêda disse ainda que escreveu a carta a Dilma por “questão de ética e de amor à presidente”. Nela, ele descreve ter identificado 3 trabalhos contra a saúde da petista, 7 contra ministros e 2 macumbas com caveira de burro em frente ao Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência.
“Ela [Dilma] está desprotegida mas ainda está em tempo de se recuperar. Eu sou fã dela mas ela precisa ser mais humilde. A mosca azul mordeu ela. Ela mexeu nos direitos dos trabalhadores. Ela não pode desfazer o que Lula, seu mentor, fez antes”, disse Pai Uzêda, explicando que ser mordido pela mosca azul significa que ela, eleita pelo povo, não se importa mais com ele.
Na carta, Pai Uzêda se propõe a fazer uma “limpeza” para Dilma com defumadores, pó de café e sal grosso. Ele recomenda ainda, que a presidente não coma fora de casa porque seu anjo da guarda estaria desprotegido
Pai Uzêda é conhecido na Câmara dos Deputados, onde é comum vê-lo tentando abordar deputados e servidores. (da Folha)
Ela Já é um despacho de macumba.
Ela ja é a macumba Em sí. Como macumba pegar macumba?