A morte da jovem Maria Gislane Viana Correia, de apenas 29 anos, na noite da última sexta-feira, 27, em Quixadá, foi inicialmente atribuída a um infarto fulminante.
Depois que o Monólitos Post publicou esta versão inicial da história, muitas pessoas ligaram e enviaram mensagens afirmando que a morte de Gislane teria tido outra causa: choque elétrico. Ela teria sido eletrocutada quando segurava um microfone sobre o púlpito no interior da igreja que frequentava.
O contador Maia Viana, tio de Gislene, comentou numa rede social: “Lamento dizer, mas a Missão Evangélica Pentecostal do Brasil/CE, não pode afirmar que foi infarto fulminante. Por favor não procedam dessa maneira, o hospital atestou choque elétrico, o boletim de ocorrência também tem registrado choque elétrico. Muitas pessoas da igreja já haviam alertado para o microfone que tava dando choque. Sejamos responsáveis, mandem concertar, pois pode acontecer outra tragédia.”
O Monólitos Post ainda não teve acesso aos documentos citados por Maia Viana.
Uma ocorrência com as mesmas características foi registrada em 2012 no município de Tarrafas/CE. Uma criança de 12 anos morreu após sofrer um choque elétrico. A garota cantava durante uma cerimônia quando foi atingida pela descarga elétrica. O caso guarda muita semelhança com o que aconteceu a Gislane.
Ainda não há informações sobre se um inquérito policial será aberto para apurar a possível responsabilidade pelo episódio trágico.
A página no Facebook da Missão Evangélica Pentecostal do Brasil em Quixadá publicou a seguinte nota sobre o caso: