Trabalhadores terceirizados ligados à empresa GN Lima, prestadora de serviços da CAGECE, paralisaram suas atividades na manhã desta sexta-feira, 10, na sede da empresa em Quixadá.
De acordo com o dirigente sindical Fábio Moraes, os trabalhadores reivindicam o pagamento e o reajuste de salários atrasados. Ele explica que a empresa ainda não reajustou o valor do salário dos funcionários de acordo com a convenção coletiva da categoria, que também exige pagamento de vale alimentação, diárias, e até coisas mais simples, tais como renovação de fardamento.
O grupo que paralisou as atividades também denuncia que trabalhadores estão se expondo a grandes riscos, já que muitos atuam sem Equipamento de Proteção Individual (EPI). “Colegas entram em esgotos cheios de dejetos sem praticamente nenhuma proteção, e nós queremos que isto mude”, afirmou um dos membros do grupo.
As negociações com a empresa estão em andamento. Um representante do sindicato, da Cagece e dos trabalhadores foi hoje a Fortaleza tentar evitar que a paralisação se transforme em greve, o que pode acontecer já a partir da próxima segunda-feira, dia 13. Fábio Moraes garante que o sindicato da categoria está pronto para mobilizar os trabalhadores de várias cidades da região, colocando-os em greve.
Como os serviços da Cagece são considerados essenciais, uma paralisação prolongada poderia trazer várias dificuldades para a população em geral. Procurada pela equipe do Monólitos Post para comentar o assunto, a Cagece não quis se manifestar.
Escute o áudio da entrevista com o dirigente sindical: