A esperança é um dos ingredientes vitais ao avanço da política na direção do desenvolvimento social, econômico e cultural de um povo. Sem ela, os indivíduos tendem a acomodar-se e a aceitar apenas o básico, quando muito mais – e melhor – poderia ser oferecido.
Este é um dos motivos pelos quais o PT de Quixadá tentará, em 2016, vender ao povo a ideia de que o básico que o partido ofereceu ao município, durante os anos em que esteve à frente do poder executivo, é melhor do que confiar em opções que não se originem de seus círculos.
Congelada no tempo, nas formas e nos métodos, e incapaz de renovar e oxigenar a si própria, a sigla desejará impedir que a população opte pelo avanço da política local à parte de suas velhas estruturas.
Concordemente, o Partido dos Trabalhadores vai pedir que as pessoas olhem com esperanças para trás – para o básico -, não para a frente, não para o futuro, impedindo, assim, que novas forças cresçam e se tornem capazes de oferecer muito mais que simplesmente o básico, mantendo-as reféns das mesmas opções de sempre.
E qual o mote para o raciocínio petista? João Hudson e sua gestão com baixíssima popularidade.
Conforme a vasta maioria das avaliações, o atual prefeito não tem aproveitado corretamente a oportunidade que lhe foi oferecida de iniciar um novo ciclo nas práticas políticas. O pouco êxito de Hudson será certamente explorado pelo PT para amedrontar a população a tal ponto, que seus desejos de uma política melhor, à parte das conhecidas práticas petistas, sejam simplesmente sufocados. Como resultado do medo, o poder cairia novamente no colo do partido. Teoricamente é assim.
Resta saber se o povo se voltará para a proposição de se contentar com o básico. Não há lógica no raciocínio de que só porque João não tem sido tão bom, uma nova opção não seria. Afirmar isto é render-se ao esteriótipo da desesperança. É como se alguém dissesse que uma gestão petista ruim em outro município – e há muitas por aí -, tornaria ruim uma gestão petista em Quixadá. Argumento inválido, baseado na comparação desequilibrada e sem base real e, pior ainda, no medo.
Em vez de apostar no medo, outra opção para a população seria esforçar-se a observar bem. Observar bem aqueles que se propuserem ao pleito. Talvez não seja necessário, afinal, Quixadá matar a esperança, como deseja o PT.
Senhor Júlio, como falou o Sr. Francisco, por ter um pensamento mais amplo, eu não desacredito na Política, mas não acredito mesmo nessa política de caciques, nessa política de coronéis, nessa política chula e atrasada de que poucos podem se apoderar do poder, por terem a força do capital e por virem já forjados nas bases do despotismo. Cair nessa de só a elite, por ter o poder, por ter o dinheiro nas mãos, por ter sempre amigos na praça, só ela é a que tem todas as fórmulas para administrar um país, só ela pode ditar os costumes, o modo de se vestir, os estilos de músicas a serem ouvidos, enfim mandar e desmandar deixando a classe trabalhadora sempre de lado e escravizada, dominada, isso é uma falácia, uma utopia, uma verdadeira desgraça para o cidadão, pois o que tem sido gerado é sempre a corrupção, a violencia, a pobreza, o semianalfabetismo, os analfabetos políticos, muitos dos quais formados em faculdades. A Política verdadeira é aquela que olha o todo, aquela que quer o bem da coletividade, o bem de todos, aquela que procura tornar a sociedade mais igual, mais homogênea, sem tantas disparidades, sem miséria. O Capitalismo é uma obra dos demônios, é contra a paz. Todas as nações capitalistas pensam sempre em explorar o planeta e não estão preocupados com a miséria da África, da América Latina, enfim não estão preocupados com bem social de todos países, pelo contrário estimulam as guerras para lucrarem, não estão nenhum pouco preocupados com a preservação da natureza como um todo…
Sr. Julio Cesar Leite:
1º – O sr. Saldanha não falou em desacreditar na política, e estamos falando de apenas uma, e só existe uma , que se escreve só de um jeito.
2º – Se “elitizar” não tem nada de bom, e não é sinônimo de desenvolvimento sustentável, educação ou qualidade de vida, muito pelo contrario, para haver uma elite, no sistema capitalista, deve haver uma “ralé”.
3º – Se o senhor não sabe esses programas sociais e da educação como Enem, FIES, Prouni, Ideb, Inep, etc. foram criados durante um governo progressista (claro que ao contrário do que o sr. pensa, o PT está longe de ser socialista, muito menos comunista) que é o atual. E esses índices não quer dizer que vamos atingir muita coisa com essa estrutura. Isso são os primeiros passos para outras mudanças mais profundas.
– NAO CONCORDO EM MUITOS ASPECTOS COM SR SALDANHA; TEMOS SIM, QUE ACREDITAR NA POLITICA, COM ¨P¨, MAIUSCULO, ACREDITAR QUE HOMENS E MULHERES DE BEM, E, AGINDO PARA O BEM, FACAM A DIFERENCA. ESTIGMATIZAR A ELITE, POR TODOS OS MALES DA NACAO, E, TAPAR O SOL COM A PENEIRA, AO CONTRARIO CARO SALDANHA; PAISES ONDE O POVO SE ELITIZA(SE EDUCA, SE COMPORTA COMO CIDADAO RESPONSAVEL, COBRA PELOS SEUS IMPOSTOS), SAO NACOES VERDADEIRAMENTE DESENVOLVIDAS, PEQUENAS ATE, TERRITORIALMENTE FALANDO, MAS RICAS E DESENVOLVIDAS, PELAS MAOS DE SEU POVO, TAMBEM TRABALHADOR E HONESTO, NO SENTIDO AMPLO DA PALAVRA. MAS, TUDO ISTO ACONTECE PRIMEIRAMENTE NO MUNICIPIO , NA CIDADEZINHA. VEJAM O EXEMPLO DA PEQUENA BREJO SANTO-CE; PRIMEIRA COLOCADA NO IDEB-2014 EM PORTUGUES E MATEMATICA, NO QUINTO, E, NONO ANO NESTAS MATERIAS. PRATICAMENTE SEM A AJUDA DE GOVERNOS FEDERAIS, ESTADUAIS, ¨PREFEITOS¨. O LEMA ESQUERDISTA DESDE A ANTIGA UNIAO SOVIETICA, E,¨ CUIDAR DAS PESSOAS¨, TEM SURTIDO MUITAS TRAGEDIAS E MORTES !!
A questão mais importante é: temos que buscar novas alternativas, novas mudanças políticas, mudanças na Lei Eleitoral, pois a atual beneficia aqueles que tem o poder do dinheiro, daqueles que usam a máquina do governo. Não adianta querer expurgar certos políticos e querer trazer outros que não mudarão em nada o modo de governar, o modo de agir politicamente. Essa conversa de que o PT é o grande monstro que causa todos os desmandos, que é o único que tem corruptos é querer esconder toda enfermidade que vem causando grandes tragedias, grandes perdas para a população pobre do Brasil. Temos que ser homens verdadeiros e lutar para que seja expurgado, e que políticos não tenham tanto poder para fazer o que bem entendem e não aceitam governar com a sociedade, como o povo. Não podemos mais aceitar essa novela repetitiva de sempre a elite escravagista querer ditar para o povo aquilo que acham, no intuito de sempre dominar e se apoderar das coisas que deveriam ser administradas de forma pública, de forma não privatista, chega de privataria, chega de capitalismo selvagem, chega de tucanagem, chega de aecismo, chega de colonialismo…