É presunçoso afirmar que o resultado das urnas em 2012 se deveu a apenas um fator específico. Isto de forma alguma procede. Na verdade, quem bateu o martelo em 2012 foi a democracia, a avaliação popular, a vontade do povo, cuja decisão foi determinada por um conjunto de considerações importantes e que ainda continuam válidas, não obstante aquilo em que se transformou a administração de João Hudson.
O fato de o atual prefeito não estar aproveitando bem a oportunidade que lhe foi dada no último pleito municipal, de modo algum quer dizer que o povo se sinta rendido às ambições de alguma personalidade ou partido que queira se vender como “salvador da pátria”.
A oposição petista em Quixadá, por exemplo, tem torcido pelo quanto pior melhor. E, dentro do jogo covarde de estratégias políticas, faz até sentido que ela se porte assim, afinal, o que seus quadros tem a oferecer? O principal nome do PT neste município do Sertão Central, Ilário Marques, está longe, muito longe, de representar a verdadeira libertação da cultura de submissão popular que tem afundado a Terra dos Monólitos desde a redemocratização.
Parece que o eleitor já percebeu, a exemplo do que houve em 2012, que não deve dar continuidade em Quixadá a carreirismos políticos que sobrevivem da promoção da paixão partidária irracional. A decepção com João Hudson de jeito nenhum representa a redenção automática de Ilário Marques. Pode até afetar os números finais, mas certamente não transforma em positiva a situação dos quadros petistas, rejeitados no último pleito. O que mudou no PT desde a última eleição? Honestamente, nada!
Ilário Marques continua enfrentando processos na justiça por denúncias de gravíssimas irregularidades durante suas administrações. Já foram três gestões e a órbita de Ilário continua composta pelo mesmo conjunto de pessoas. O ex-prefeito usa sua força política local para impedir qualquer renovação na sigla. Ele estrangulou as pretensões de crescimento de Higo Carlos e deixou ex-secretários abandonados nos campos de batalhas judiciais. O discurso que os petistas utilizam para condenar, com razão, a gestão de Quixadá – especialmente na área da saúde -, é hipocritamente abandonado na esfera estadual, cuja crise na saúde é de proporções gigantescas. Enfim, o PT continua o PT, e isto não tem sido despercebido.
A rejeição a João Hudson, portanto, pode também forçar o surgimento de lideranças realmente capazes de sustar as práticas administrativas voltadas meramente para a criação de lendas e beneficiamento de siglas.
No fim das contas, querendo ou não, esquecer as ponderações de 2012 e agir como se aqueles que foram rejeitados por razões válidas tenham se transformado no sonho de consumo de Quixadá é – por uma questão de lógica – entregar-se à mesmice e render-se à incapacidade de produzir mais. Felizmente, o cenário tem chances de se mostrar outro. Tudo depende do que a democracia determinar. Que Quixadá pode muito mais, disto não há a menor dúvida!
A política chegou ao patamar máximo da desconfiança popular.
Simplesmente não há como darmos credibilidade a político nenhum.
POLÍTICO NENHUM É DIGNO DE CONFIANÇA !!!
Dos quais mais acreditávamos, saíram as maiores decepções.
Lamento!!!
Deus nos proteja. Amém.
Santo Deus. Haja misericórdia para tanta hipocrisia de grande parte da sociedade. Volto a dizer: não adianta o povo ser tratado como gado marcado. Temos que acabar com esta de querer pender para um lado ou para outro que sabemos se tratar de partidos, apenas partidos ou grupos que visam os seus interesses e os interesses das elites que sempre dominaram este país, como se somente eles, os detentores do capital e de quase todo patrimônio do Brasil. Temos que mostrar o nosso poder, nós do povo e do povo trabalhador e sangue do Brasil. Graças a Deus, sou parte deste povo trabalhador e sou contra o fascismo desfaçado, sou contra as elites que se dizem ter capacidade, por ter sido sempre há mais de 500 anos neste Brasil, ter se apossado das riquezas deste país (é só lembrarmos de como este país foi colonizado e os sistemas de governo desde o início). Melhor para o Brasil é o povo verdadeiramente tomar conta do poder de forma democrática através de representantes verdadeiros, e não por pessoas forjadas no carreirismo, nas tradições de família, no coronelismo, enfim no colonialismo capitalista, forjado no despotismo do sistema capitalista que a meu ver não passa de um sistema demoníaco que sempre gerou crises por todo o mundo, que forjou guerras e mais guerras. Gestões públicas tem que ser com o domínio do povo, tem que ser mesmo o governo do povo, senão vai sempre ser assim, ou vai agradar aos coxinhas por ser de direita ou vai agradar a outros, por um governo ser populista, mas sempre detentor da maioria das riquezas, e sem realmente dar poder ao povo. Só um lembrete: correm já noticias de que o governo vai querer colocar para votação um projeto de lei para cobrar impostos sobre as grandes fortunas. Isso seria bom, já que quem lucra muito são os grandes empresários e o trabalhador poderia ficar um pouco mais livre e aliviado da escravidão.
– NAO ACREDITO EM SALVADOR DA PATRIA, NUNCA FUNCIONOU EM QUALQUER PARTE DO MUNDO, SEMPRE ACABOU EM DITADURA E POPULISMO CORRUPTO. AGORA QUE PETISTA NENHUM, NESTE BRASIL ACEITA PAPAGAIO-DE-PIRATA, ISTO SIM E VERDADEIRO. VEJAMOS; LULAO; EXISTEM DOIS ??, DILMA, EXISTEM DUAS ??, EM QUIXADA; EXISTEM 2 ILARIOS ??. . . E POR ISTO QUE QUALQUER OCUPANTE DO EXECUTIVO, SEJA MUNICIPAL, ESTADUAL OU FEDERAL(EX. DILMA), E SEMPRE ATACADO PELOS SAUDOSOS PETISTAS, AVIDOS PELO PODER E PELO PODER, ESTA CONVERSA DE CUIDAR DAS PESSOAS, E, PURA LOROTA. (QUEM ESTA PUXANDO O TAPETE DA DILMA, E, O PROPRIO LULAO).
A democracia deve ser o governo do povo pelo povo, entendo assim. Porém nosso povo não está habilitado a governar bem e se deixa enganar por interesses inescrupulosos de políticos que, antes de tudo, deveriam ser punidos pela justiça.
Amigos o que nós sabemos e sempre fomos a favor foi sempre a transparência das gestões públicas, seja deste ou daquele prefeito, cacique político ou qualquer gestor público. Não podemos aceitar também é essa de que a população estava preparada para eleger o seu candidato. Isso não, pois o que sempre vemos foi muito teatro, muita festança e pouco esclarecimento do povo. A última eleição dava para ver que não iria existir nada de extraordinário nesse município, existindo simplesmente o carreirismo e a terceirização da entidade pública prefeitura de Quixadá. Se um eleitor desta cidade for analfabeto político não poderá saber quem será o político ideal para pelo menos governar razoavelmente este município, já que são muitos os jogos de interesses partidários…
Excelente matéria…parabéns!