Conforme o reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), Virgílio Araripe, o Ministério da Educação (Mec) soltou portaria de contingenciamento de 40% no custeio das unidades do IFCE. Para Araripe, a redução é muito alta e vai mexer com alguns setores como consumo de água, energia elétrica, dentre outras despesas.
“Nós estamos trabalhando junto a nossa área de planejamento para que as nossas ações diretamente relacionadas ao estudante possam ser preservadas”, informou. Segundo o reitor, o corte geral do MEC foi na ordem de mais de R$ 9 bilhões, e que essa redução vai afetar outras unidades ligadas a pasta.
Sobre a ameaça de greve dos professores do IFCE, o reitor adiantou que é um fato. “Nós estamos trabalhando no sentido de que haja uma reflexão por parte dos professores, para que eles reflitam e não entrem em greve. Não queremos prejudicar os alunos que estão fazendo seus cursos e com o anseio de concluir os estudos sem interrupção”, ponderou Virgílio Araripe.
Vale apenas relembrar:
A política do pão e Circo.
Na Roma antiga os romanos se divertiam com os gladiadores que lutavam entre si até a morte. As arenas eram lotadas e o povo comia pão enquanto sangue era derramado e corpos tombavam sem vida. “O pensamento era: ‘‘Comamos e bebamos, pois amanhã morreremos”. Afinal de conta, o objetivo desse jogo mortal era o entretenimento do público, fazia parte da política do pão e circo. ( ‘‘Panis et circenses’’)
Vários séculos se passaram e parece que pouco mudou neste quesito: a política continua a do pão e circo. Hoje presenciamos um momento político curioso e preocupante no nosso município. De um lado, a tradicional família Baquit, que até pouco tempo, promovia e defendia como candidato a gestor da prefeitura de Quixadá João Hudson e que isso só se concretizaria por meio de uma nova política, deixando de lado a velha política. (De fato, essa mudança aconteceu, no entanto, a alegria durou pouco, pior ainda, não foi o suficiente para satisfazer os seus caprichos e de seus aliados. O sonho tornou-se um pesadelo); Do outro a família Silveira, que compactuou com tudo isso, quando, ainda ‘‘em lua de mel’’, largou e abandonou seu aliado político João Hudson. Porque não se sentiram amados e realizados. Por causa disso, buscam incansavelmente estratégias para atacar seus adversários e desafetos políticos, por meio de sua mídia local. Utilizam-se desse mesmo veiculo de comunicação para expor os fracassos e falhas do atual governo, esquecendo-se de que foram eles mesmos que também contribuíram para que toda essa tragédia acontecesse e se aproveitam dessa situação, para que de maneira discreta, se promovam politicamente.
Temos ainda o casal Marques, muito conhecido e influente em Quixadá, que, por muitos anos dominou o cenário político local e que hoje se encontra numa situação desfavorável, buscando, a qualquer custo, uma maneira para permanecer vivo, chegando ao ponto de tentar fechar alianças políticas questionáveis sem que tenha no mínimo o respeito para com os seus eleitores e não sendo humilde o suficiente para reconhecer que o seu momento já passou.
Na arquibancada, está o povo, na expectativa de quem irá vencer essa batalha. Diante de tudo isso, surgem algumas perguntas para reflexão: Em que posição você está? Como espectador, assistindo sentado e degustando pão distraidamente, enquanto eles lutam entre si, ou como participante desta briga, ficando a favor de um grupo, ou do outro? A verdade é que, enquanto eles brigam em busca de conquistarem os seus próprios interesses, o povo foi esquecido e sofre pela falta de saúde de qualidade, desprovidos de uma política de segurança eficiente, e ficando inseguro quanto ao seu futuro, e de seus filhos. Precisamos urgentemente adquirir uma consciência política, que não vem deste modelo de educação tradicional. Só venceremos essa batalha quando o povo tiver consciência dos seus atos políticos, e estiverem organizados. Somente por meio deste caminho é que deixaremos de ficar sentados e distraídos assistindo a essa palhaçada.