Onde termina o respeito e começa o preconceito? Quixadaenses comentam ações na Parada Gay

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A última Parada Gay realizada na Avenida Paulista, no último domingo (07), reuniu milhares de pessoas. Com 18 trios elétricos, o evento começou às 10h em frente ao Masp e terminou por volta das 20h. A própria organização do evento estimou que dois milhões de pessoas participaram nas manifestação.

CG_Uj4cWcAEWoV9Relatórios da polícia paulista indicam que furtos, brigas e bombas de efeito moral marcaram negativamente o evento, além de cenas que ofenderam sensibilidades por todo o Brasil, conforme, também, os registros fotográficos amplamente compartilhados nas redes sociais.

11392989_746828238773016_3118144784460610044_nOs manifestantes pediam tolerância e respeito às diferenças, porém, de certa forma, como alguns avaliam, acabaram produzindo um efeito contrário ao utilizarem símbolos religiosos considerados sagrados de maneira profana. Em outras edições, alguns participantes foram ao ponto de introduzir crucifixos e pequenas imagens de santos católicos no ânus e de destruir na rua objetos de veneração religiosa. Nesta edição, homens e mulheres representando Jesus Cristo no calvário apareciam beijando pessoas do mesmo sexo, como se pode ver nas fotos nesta matéria.

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O Monólitos Post conversou com líderes religiosos e com pessoas que se declaram homossexuais em Quixadá. Em breve o tema será abordado no programa Sertão Cidadão, da Rádio Monólitos, que contará com a presença de representantes de várias correntes de pensamento acerca do assunto.

collageComo prévia, expomos a seguir a opinião do Presidente da Convenção Nacional de Ministros e Obreiros das Igrejas Evangélicas Cristãs, Mário César, e da Operadora de Telemarketing, Anne Nepomusceno, que já se declarou publicamente como sendo de orientação homossexual.

Para o pastor Mário César, os atos na parada gay representaram uma verdadeira “desmoralização das religiões brasileiras”. Ele também classifica a atitude dos participantes da parada como “blasfêmia contra Cristo” e “um desrespeito à constituição brasileira”.

Para Anne Nepomusceno, a atitude dos gays na parada em São Paulo foi imprudente. Numa rede social, ela afirmou categoricamente: “Sou homossexual e não aceito essa forma de protesto”. Ela também alertou para o fato de que muitos gays não se viram representados nas ações desenvolvidas na parada paulista.

E você? O que achou das expressões controversas dos participantes desta edição da Parada Gay em São Paulo? Deixe seu comentário neste site ou nas postagens desta matéria no Facebook. 

 

 




Comentários

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  1. Como querem ser respeitados se não respeita nem Deus como disse Jesus perdoe pai eles não sabe o q fazem

  2. Estram brincando com DEUS,mas sua palavra diz,em Hebreus 10:31,Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo.Deus é amor mas ele é justiça também!!!

  3. Que mal caratismo, colocar imagens da marcha das vadias de 2013, de eventos americanos e dizer que foi na parada e querer levantar questionamento sobre preconceito e limites, a única foto real da parada foi a da trans crucificada…o mundo jaz no maligno por isso onde pessoas que deveriam usar a verdade que é Jesus utilizam das mentiras do mundo para disseminar o ódio, o questionamento deve ser feito sobre a única imagem real da parada e não sobre mentiras pois senão a discussão sera tal vaza como muitos que estavam na parada e que estão aqui. Paz e benção irmão.

  4. Quem respeita a Deus verdadeiramente, não irá nunca apelar e nem desrespeitar a própria sociedade em que eles são partes. Uma pergunta: será que essas pessoas que se dizem gay, na verdade não tem outros distúrbios e assim aproveitam para se manifestarem dessa forma bizarra?…

  5. Nada me convence de que isso é certo. Não sou evangélico, Não sou preconceituoso, e também não serei hipócrita. Existem várias formas de manifestação, essa acredito que não tenha sido a melhor delas, pelo contrário, foi uma infelicidade desses manifestantes.

  6. Nada que o diálogo não resolva. Não houve violência contra religiosos ou religião alguma. Só acho que muito mais grave é a resposta violenta de certas pessoas, que querem logo acabar ou criminalizar as pessoas. Porque não promover um debate sobre o que convém ao movimento expor? Acredito que se houver o diálogo com a organização do evento, logo eles vão barrar esse tipo de manifestação por não pegar bem, só isso. Para quem acha que liberdade de expressão é fazer o que quiser, vide a revista Charlie Heddo e outros exemplos de provocação gratuita.

  7. Vários desses manifestantes eram para estarem presos. Isso é uma afronta a todas as religiões, um verdadeiro absurdo.

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