Uma comparação simples nos dá uma boa compreensão acerca do nível de eficiência das administrações públicas que passaram por Quixadá nos últimos anos.
A mesma comparação nos mostra como é inviável o argumento daqueles que tentam transmitir ao povo a ideia de que certas gestões produziram algo mais do que o básico.
De fato, por mais triste que isto possa parecer, a população de Quixadá tem sido convencida ao longo dos anos apenas com ações básicas, com picos eventuais, mas sempre vendidas com alarde como se tivessem sido mais importantes do que realmente foram. Por que se pode afirmar isto? Porque há uma prova disto, bem acessível a qualquer um que queira raciocinar com razão e lógica e sem paixão partidária ou amor a personagens.
Vejamos.
Entre 2007 e 2014, Quixadá arrecadou a quantia de R$ 749.072.082,84. O dado é do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Neste mesmo período, Iguatu arrecadou a quantia de R$ 1.005.482.803,21, apenas R$ 256.410.720,37 de diferença. Esta diferença pode facilmente ser justificada pela disparidade entre o número de habitantes dos dois municípios – Iguatu tem mais de cem mil e Quixadá pouco mais de oitenta mil – e pela localização geográfica, Iguatu sendo favorecida, inclusive, pela pujança comercial na região.
No frigir dos ovos, portanto, pode-se com tranquilidade afirmar que Quixadá e Iguatu tiveram arrecadações equivalentes na exata proporção de suas diferenças ao longo dos anos. Agora a pergunta mais importante: se isto é assim, por qual motivo Iguatu é tão superior a Quixadá naquilo que diz respeito aos serviços oferecidos ao povo pela administração pública municipal?
A começar pela porta de entrada de Iguatu, o Terminal Rodoviário (daqueles típicos das grandes capitais), e estendendo-se pela manutenção das vias asfaltadas, o cuidado das praças públicas e da limpeza geral da cidade, pela sinalização de trânsito, pelos equipamentos escolares e de saúde, pela instalação de empreendimentos industriais e pela organização do centro comercial, pelos mercados e avenidas alargadas e muito mais, Iguatu dá um banho em Quixadá.
É claro que os méritos de Iguatu não se devem apenas a atual gestão, mas a todas as ações, projetos e empreendimentos de todas as gestões ao longo desses anos. Do mesmo modo, a situação de Quixadá não pode ser atribuída exclusivamente a atual gestão, mas também a todas aquelas que fizeram do básico o seu passo de caminhada ao longo dos anos.
É assim que Quixadá, com suas administrações básicas, tem se transformado na “terra do quase”. Quase tivemos uma excelente ciclovia interligando a cidade ao Açude Cedro; quase tivemos um maravilhoso pólo de lazer nas proximidades do Açude Eurípedes, que ofereceria lazer às famílias e boas oportunidades comerciais aos empreendedores que soubessem aproveitar a área; quase tivemos a reforma do Hospital Eudásio Barroso; quase tivemos a instalação do Hospital Regional do Sertão Central, que geraria milhares de empregos, alavancando a economia local (e para acalmar a população acostumada com o básico, aqueles que tem culpa pela perda deste empreendimento ainda ousam argumentar: não está aqui, mas está pertinho daqui, isto é, contentem-se com o básico); e quase tivemos a reforma das instalações históricas do Açude Cedro, que impulsionaria o turismo. Quase, quase, quase e quase…
Por isto tudo e muito mais, da próxima vez que ouvirmos alguém dizer que está com saudades dos bons tempos vividos por Quixadá no passado, deveríamos visitar Iguatu antes de acreditar nesta ladainha. De papo furado e de coisas básicas todo mundo, ao que parece, já está farto.
– DE NADA ADIANTA CHORAR O LEITE DERRAMADO, SE QUASE TIVEMOS, QUASE ALCANSAMOS, QUASE POSSUIMOS, QUASE TEREMOS. . . COMO DE COSTUME SO POMOS A CULPA NA ATUAL OU PASSADAS ADMINISTRACOES, QUANDO E ENQUANTO TODOS NOS MUNICIPES, SOMOS OS RESPONSAVEIS E CULPADOS TAMBEM PELO DESCALABRO OU MA GESTAO DA COISA PUBLICA. DIFERENTE DOS TURISTAS, OU NEGOCIANTES QUE AQUI APORTAM, NOS QUIXADAENSES, NAS NOS DAMOS CONTA DE QUAL COSMOPOLITA E ESTA CIDADE. ENTRE IGUATU E QUIXADA, SE CASO NAO CONSIGA RESOLVER ALGUM PROBLEMA,
PODE MARCHAR PARA FORTALEZA, QUE EM OUTRA CIDADE NAO TEM OS RECURSOS, E, INSTITUICOES ESTADUAIS E FEDERAIS PARA QUALQUER DOCUMENTACAO OU RECURSO, MEDICO, COMERCIAL. . . OLHEMOS PARA O NOSSO QUINTAL, DEIXEMOS A CERCA ALHEIA !!
Para melhor fazer uma análise é preciso se fazer uma análise dos últimos 20 anos e não dos últimos dez ou sete anos. Não podemos esquecer que nesse períodos tivemos gestões do PSDB, também, não adiante querer só dizer que a gestão do João da Loja de Sapatos ou que as administrações do PT foram as que nada fizeram, enfim, é preciso verificar quem é quem e quem foram os desastres de administração. Temos que ver também que a política no Estado do Ceará estar sempre a beneficiar mais as cidades de Fortaleza (capital), Sobral, Juazeiro do Norte, Iguatu, as cidades da zona metropolitana, tais como Caucaia, Maracanaú entre outras e nos últimos 10 anos a cidade de Quixeramobim, cuja cidade estão querendo transformar na única cidade grande do sertão central. Essa atual política em outros países jamais seria efetivada, pois nestes outros países, a maioria do primeiro mundo, nunca seriam beneficiados as famílias abastardas só por tradição, os grupos políticos que são formados por empresários ou associados a grandes empresários, enfim, não seria deixado de lado os potenciais de uma região, para beneficiar somente outra região, por interesses de políticos parasitas interessados nos seus negócios e pouco interessado com os problemas da maioria da população, que sempre sabemos serem das classes baixas.