Entenda como terminou o desentendimento entre advogado e oficial de justiça em Quixadá

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O Advogado Valdivan Saraiva e o Oficial de Justiça Tiago Duarte, do Fórum de Quixadá, no Sertão Central do Estado, tiveram um desentendimento que repercutiu bastante, principalmente entre a classe dos operadores do Direito.

De acordo com Valdivan Saraiva, o serventuário do Fórum deixou de cumprir por três meses um mandado judicial de prisão civil em razão do não pagamento de pensão alimentícia. Ele também teria tentado negociar diretamente com a cliente do advogado a redução do valor estipulado pelo juízo da comarca. A questão, segundo o que acabou sendo divulgado por advogados nas redes sociais, culminou em agressão verbal dentro das dependências do Fórum. (Veja AQUI.)

Muitos se perguntaram sobre a versão do Oficial de Justiça. Infelizmente, o Monólitos Post não conseguiu contactar o servidor, mas permanece à disposição para eventuais esclarecimentos, até porque ele será alvo de representação junto ao Ministério Público – podendo até responder por prevaricação -, de representação junto à Corregedoria do Tribunal de Justiça, de instauração de procedimento criminal e comunicação a OAB Ceará pleiteando desagravo contra sua pessoa, tudo movido pelo advogado e por organismos ligados à seccional da OAB no município.

Quanto à questão da pensão alimentícia, o Monólitos Post recebeu a informação de que o valor integral originalmente estipulado pelo juiz foi pago pela parte devedora e, assim, não houve nenhuma prisão em razão disto. Apesar da resolução do problema ter acontecido por esta via, o mandado judicial, de fato, não foi cumprido em nenhuma ocasião, o que parece atingir diretamente a autoridade do magistrado, é o que concluem alguns dos que lidaram de perto com a questão. Um caso inusitado de ousadia? Muitos avaliam que sim.




Comentários

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  1. Da narração dos fatos não decorreu logicamente a conclusão (art. 295, parágrafo único, II, Código de Processo Civil).

  2. Por fineza, antes de acusar e de prejulgar, apure….a liberdade de imprensa existe, mas não para ser exercida de maneira despropositada!!

  3. Ahhhh!!!! Estão tentando corrigir os equívocos gigantescos da matéria anterior, publicada ainda neste dia, alterando o Seu texto?
    Inteligência tardia! E não eficiente, já que a essência continua a mesma: acusação sem provas, sem defesa e pré-julgada. Agora deu nome aos bois.
    Jornalismo de excelência!

  4. Matéria de caráter evidentemente tendencioso!!! Os fatos não são apresentados de forma clara e a ausência da versão do oficial de justiça retira qualquer credibilidade para o conteúdo veiculado!!! É uma pena que uma classe tão digna quanto a dos advogados…se utilizem de expressões ofensivas a um servidor do Judiciário que não teve oportunidade de se manifestar! Onde fica o contraditório?? Pelo visto…apenas na constituição federal!!!

  5. Apurem melhor os fatos antes de fazer matérias como essa. Da mesma forma que o servidor será representado, o advogado também será, inclusive criminalmente.

    A liberdade de imprensa não é absoluta.

  6. Como é que este jornalista faz uma matéria afirmando inúmeros fatos, inclusive criminos, contra o Oficial de Justiça, sem ao menos perguntar a versão do servidor público sobre o que aconteceu???
    Depois ainda vem com outra matéria mais absurda dizendo que o valor do débito foi pago. Nao satisfeito, afirma, na sua “sapiência jurídica”, que mesmo assim o devedor deveria ser preso… Como é que vai se prender alguém se o motivo pelo qual ele deveria ser preso não existe mais? Tem lógica nisso?

  7. O jornal tratou de crucificar o oficial de justiça sem ao menos lhe dar a oportunidade de defesa. Ainda que não tivesse conseguido contato com ele (o que eu tenho minhas dúvidas) para que a sua versão pudesse ser apresentada, jamais deveria ser veiculada uma materia de forma tão parcial.. Ao final, fica claro o interesse do periodico em ver o servidor ser punido. JORNALISMO DE PÉSSIMA QUALIDADE

  8. O jornal tratou de crucificar o oficial de justiça sem ao menos lhe dar a oportunidade de defesa. Ainda que não tivesse conseguido contato com ele (o que eu tenho minhas dúvidas) para que a sua versão pudesse ser apresentada, jamais deveria ser veiculada uma materia de forma tão parcial. Ao final, fica claro o interesse do periodico em ver o servidor ser punido. JORNALISMO DE PÉSSIMA QUALIDADE

  9. Imprensa muito séria essa que se dispõe a “relatar” um caso o descrevendo como verídico antes mesmo de ouvir a outra parte. Mesmo sem ter havido contato com o oficial, o que se espera é que a notícia seja fornecida de forma totalmente imparcial, pressupondo-se que a intenção do blog seja informar a população e não influenciar sua opinião acerca de um acontecimento. Imprensa a serviço de quem?

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