A gestão do prefeito João Hudson parece ter um saco inesgotável de surpresas negativas. Praticamente a cada semana dados surpreendentes são divulgados pela mídia local, deixando os cidadãos boquiabertos. Muito se perguntam: “Como é possível tamanha desorganização e disposição para o erro?”
Nesta semana, por exemplo, foi divulgado que uma ordem judicial determinando a lacração do matadouro público havia sido expedida pelo Juiz de Direito, Dr. Adriano Ribeiro Furtado Barbosa, em 02 de julho do ano corrente. O gestor da pasta responsável pelo espaço foi notificado no dia 17 de julho. Mas o matadouro ainda estava funcionando no fim de agosto. Isto significa que a gestão se dispôs a simplesmente dispensar, por várias semanas seguidas, a ordem do magistrado. Em que mundo estamos vivendo? (Veja os documentos no final desta matéria.)
Alguém deve lembrar que há um ditado popular que reza que “mandado judicial não se discute, cumpre-se.” O respeito pelos mandados judiciais contribui diretamente para a manutenção do Estado de Direito e, por que não dizer, da própria civilização. Em Quixadá, no entanto, os valores parecem ter se invertido em seus níveis mais fundamentais.
No mandado de medida liminar, datado de 16 de julho, o juiz ainda exibiu no documento a palavra “urgente”. Semanas depois, como já foi dito, o matadouro continuava funcionando normalmente, embora, conforme explanações da justiça, seu funcionamento representasse riscos à saúde pública. Urgente? Urgente é a reflexão que o prefeito João Hudson precisa fazer.
Não é admissível, em nenhuma hipótese, que a gestão de Quixadá – a maior cidade do Sertão Central -, se disponha a descumprir um mandado judicial tão claro que teve o objetivo de proteger a população! Isto nem nos tempos dos prefeitos coronéis, que mandavam e desmandavam a seu bel prazer! João é um homem sereno, que não gosta de criticar a vida e o proceder dos adversários, tranquilo mesmo. Sua gestão, no entanto, não reflete sua personalidade e seu mando. O que está por trás disto? João precisa refletir urgentemente em como fazer o giro ser giro, e não jirau.
Em seu mandado, o magistrado estabelecia uma multa de R$ 1.000,00 por dia de descumprimento. Multiplique isto por todos os dias em que o mandado foi tratado como papel de enrolar pão. E agora? Se a disposição para pagar tanto dinheiro valeu a pena, é porque os lucros com a desobediência foram bem superiores. Mas quem está lucrando? Não o povo, certamente.
E agora é que a coisa tá ficando feia. Quixadá está no nível 10 só que invertido, no negativo. Parabéns João por entrar na história como o PIOR de todos os tempos. A maioria queria uma mudança né MonolitosPost? Aí está.
O que esperar de uma cidade cujo prefeito é o tal ben 10 – deveria ser mal 10 – e de um secretário tosco do naipe do Eleri Matuto? Só podia dar em coisa malfeita mesmo.