O Ministério da Educação divulgou, nesta quarta-feira,16, a proposta Base Nacional Comum.
Esse documento detalha o que precisa ser ensinado aos alunos em cada etapa de ensino e disciplina. Está aberto para audiências públicas para participação de pais, educadores e toda entidades.
O texto final deve ser aprovado em junho de 2016. A proposta é que de a base comum vai padronizar 60% do currículo da educação básica, principalmente nos conteúdos de Português, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas.
O restante seria formulado de acordo com as características sociais e culturais dos estados e regiões. O objetivo é que se estabeleça o que o aluno precisa saber em cada etapa.
Mas, de acordo com o MEC, a forma como as escolas vão passar o conteúdo vai ser livre. O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, destaca a necessidade de uma base para fundamentar o que vai ser ensinado nas escolas aos estudantes brasileiros. Segundo ele, a mudança vai trazer melhorias para alunos e professores.
“Os professores terão uma orientação mais clara, nós vamos poder melhorar a formação de professores, melhorar o livro didático e, no futuro, vamos poder ter um bom material didático áudiovisual também. Com a medida que isso tudo se evolui, porque é uma tarefa de anos. Mas o dia de hoje, o que ele tem de importante, é que mais de 100 especialistas entre professores em sala de aula e especialistas em ensino das mais variadas ciências e conhecimentos estão oferecendo uma grande contribuição para o país, para ser melhorado. Não é uma contribuição definitiva. Não é uma posição oficial do MEC, não é nada ainda determinado. Mas é uma base de discussão para saber o que cada aluno deve saber.” disse o Ministro da Educação.
As contribuições podem ser enviadas, pelo site: www.basenacionalcomum.mec.gov.br, a partir do próximo dia 25 de setembro até o dia 15 de dezembro deste ano.
O texto final da consulta pública vai ser enviado ao Conselho Nacional de Educação, o CNE, entre março e abril de 2016.