Os prefeitos cearenses acompanham as discussões sobre a crise política e econômica e torcem que os deputados e senadores se sensibilizem com a escassez de recursos nos cofres dos municípios e aprovem a recriação da CPMF (Contribuição Permanente sobre Movimentação Financeira).
Se o imposto vingar, com vigência a partir de 2016 e a partilha for garantida entre União, Estados e Municípios, as Prefeituras do Ceará poderão ser beneficiadas com uma parcela de recursos destinados aos serviços da área de saúde. Pela proposta das lideranças municipalistas, a CPMF com uma alíquota de 0,38%, teria a seguinte divisão: 0,20% (União), 0,9% (Estados) e 0,9% (Municípios).
Os cálculos feitos pela Associação dos Prefeitos e Municípios do Ceará (Aprece), com base em dados da Secretaria da Fazenda do Estado, apontam que, se aprovada, a CPMF poderia garantir para os Municípios, a partir do próximo ano, um montante de R$ 758.730.032,00. O dinheiro seria divido entre as 184 Prefeituras do Ceará.
Desse volume de recursos, Quixadá teria direito a uma fatia anual de R$ 6.449.844, o maior valor entre os municípios da região. Veja a seguir a estimativa da Aprece para outros municípios do Sertão Central.
- Quixeramobim: R$ 5.989.141
- Ibaretama: R$ 1.842.813
- Choró: R$ 1.842.813
- Senador Pompeu: R$ 3.224.922
- Madalena: R$ 2.764.219
- Ibicuitinga: R$ 1.842.813
- Solonópole: R$ 2.764.219
- Banabuiú: R$ 2.764.219
- Canindé: R$ 5.989.141
Veja a lista completa das estimativas da Aprece clicando AQUI.