Faltam menos de três meses para o término do ano e o brasileiro deve ser surpreendido nos próximos dias com a subida dos preços dos remédios.
Os reajustes no setor costumam se concentrar em abril, logo depois que o Governo Federal libera os aumentos; mas a alta, desta vez, deve chegar bem antes.
Segundo a indústria farmacêutica, a mudança é justificada devido à pressão de custos, como energia e água, e à valorização do dólar, que encareceu a matéria-prima importada.
Segundo a Folha de S. Paulo, diretores de indústrias brasileiras e multinacionais admitiram que já cortaram o desconto oferecido a distribuidores e varejistas.
“Nos próximos 60 dias você vai ver que os descontos na porta da farmácia devem desaparecer. A conta vai para o bolso do contribuinte”, afirma Nelson Mussolini, presidente do Sindusfarma, sindicato que reúne as principais farmacêuticas do país.