Os líderes de Dilma não estão tendo vida fácil. A Operação Lava Jato levou Delcídio do Amaral, preso em novembro ao tentar obstruir a investigação, e hoje convertido em colaborador. Agora, a Lava Jato ameaça carregar outro líder da presidente, também petista.
Trata-se do deputado José Guimarães, do PT do Ceará, que aparece em uma delação premiada acertada com os procuradores da Força Tarefa do Ministério Público Federal. O acordo foi homologado há poucos dias pelo ministro José Antonio Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal.
A pedido do delator, que teme pela vida, seu nome é mantido em sigilo em todo documento no qual relata as situações das quais participou. Trata-se de uma exceção, permitida por lei, no padrão de tratamento das delações obtidas pela Lava Jato.
A revista ÉPOCA teve acesso à delação do petista. Para cada caso que conta, ele lista uma série de documentos fornecidos para provar o que está dizendo. Seus relatos incluem, além de Guimarães, casos de corrupção que envolvem o ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira, e o ex-presidente da Câmara, deputado Marco Maia.
Segundo a revista, Guimarães aparece como um dos que recebiam parte do dinheiro dividido de propina. Guimarães teria recebido valores por ajudar em certos esquemas, ainda segundo a revista.
O deputado José Guimarães rebate as afirmações do delator. “Tenho a consciência absolutamente tranquila de que jamais me beneficiei de recurso público, razão pela qual reitero meu repúdio às supostas acusações”.
Matéria completa da revista ÉPOCA pode ser lida AQUI.
Escrevi um cometário no dia 07/03/2016 em outra reportagem que “já já a Lava Jato, chegava nele” e no foi mais rápido que eu imaginava.