As coisas não correm como o esperado pelo PT. Nem lá em cima, em Brasília, nem aqui no piso, em Quixadá.
Com sua base parlamentar cada vez mais derretida, Dilma já começa a mudar, por segurança, seus hábitos de leitura para priorizar os classificados do jornal com ofertas de emprego. Dilma não fez o Pronatec, o que pode dificultar sua situação caso o feirão de cargos e ministérios continue não funcionando para evitar o impedimento da comandanta.
Em Quixadá, por sua vez, o diretório municipal tem visto uma crise de apoio de lideranças ao principal nome na disputa pela prefeitura. Alguns alegam desgaste político, outros alegam falta de credibilidade no cumprimento de promessas e acordos.
O reflexo é fiel: o último evento de filiação teve como destaque a adesão de duas pessoas que, para todos os efeitos, já eram petistas, não representando acréscimo algum. Hoje, quem mais se manifesta em defesa do PT quixadaense é Adamastor Filho, um candidato a vereador. Informações, no entanto, dão conta de que a qualquer momento ele pode surpreender anunciando apoio a outro grupo.
Enquanto a base de Dilma derrete, o PT quixadaense permanece discreto, acabrunhado, lidando com as próprias dificuldades e fazendo de tudo para negar ou para não ser afetado pela crise mais avassaladora que a sigla já enfrentou no Brasil, o que, evidentemente, não parece estar funcionando.


