O deputado Jean Wyllys, do PSOL, cuspiu em direção a Jair Bolsonaro, do PSC, depois de dar o voto contrário à abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O parlamentar, no entanto, errou o alvo.
A TV Câmara não exibiu o momento.
Antes, quando estava ao microfone para declarar a posição, Wyllys condenou Bolsonaro por ter exaltado o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, reconhecido pela Justiça como torturador durante a ditadura militar.
O interessante do fato é que Bolsonaro exalta uma pessoa reconhecida como torturador, parabeniza Cunha por conduzir o processo sendo que Cunha é réu no STF mas o foco está na cuspida que Jean deu em direção a Jair. Cuspida essa que boa parte da população gostaria de ter dado, pois o discurso de Jair Bolsonaro só fere a população brasileira que presenciou a Ditadura Militar ou ao menos estudou sobre ela.
Mostra também os deputados que estavam intimidando quem votou contra o impedimento. Os que empurraram até deputadas, beliscaram, puxaram e esculacharam. Chamavam de todo o tipo de nome de baixo calão. Neste caso, se houve a cuspida, me parece fazer parte. Provoca, provoca um ser humano, e acaba nisso.