Um grupo de estudantes do curso de serviço social da Faculdade Cisne, em Quixadá, participou, nesta semana, de uma manifestação no centro da cidade em defesa dos direitos das mulheres à proteção, respeito, liberdade e igualdade.
Composto em sua maioria por mulheres portando cartazes e faixas – algumas delas com o corpo pintado – o grupo conseguiu chamar atenção de quem circulava pelas ruas mais movimentadas de Quixadá.
O protesto foi uma iniciativa da professora Suyanne Menezes. Ela mobilizou alunos do primeiro e do terceiro semestres do curso de serviço social em torno de uma das temáticas que merecem mais atenção em nossa região.
A violência contra as mulheres no Sertão Central pode ser considerada alta. Praticamente todos os dias a Polícia Militar relata à imprensa casos de mulheres agredidas fisicamente. Some-se a isto o desrespeito contra elas que se origina de uma cultura machista – herança de séculos de subordinação da mulher a papéis secundários na sociedade e de privação de direitos -, e tem-se um cenário alarmante.
Carol Vidal, 20 anos, aluna do terceiro semestre do curso de serviço social da faculdade Cisne, disse sobre o ato: “A cada uma hora e meia uma mulher morre vítima de violência, é agredidas fisicamente ou tem seus direitos violados. De modo que nosso ato, talvez um dos primeiros de que se tem notícia em Quixadá, foi uma iniciativa importante.”
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Falácia e pura desinformação. O maior número de vítimas da violência não são as mulheres, mais jovens do sexo masculino. Em média para cada mulher vitima de violência temos pelo menos 15 homens assassinados. Vamos deixar de hipocrisia. Devemos ser contra a violência de modo geral. Nem homens nem mulheres nem velhos ou jovens ou crianças devem ser mortos ou vítimas de violência,