Mesmo com as chuvas que estão sendo registradas no estado do Ceará a situação hídrica ainda não está confortável.
De acordo com a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos – Cogerh – Os 153 açudes monitorados pela Companhia distribuídos em 12 bacias hidrográficas, cuja capacidade total são 18,64 bilhões m³, apresentam volume de 1,34 bilhão m³ (7,17%).
Atualmente, o volume de água das bacias está distribuído: Litoral (32,72%), Alto Jaguaribe (10,37%), Coreaú (34,83%), Metropolitanas (12,10%), Serra da Ibiapaba (12,63%), Médio Jaguaribe 4,86%), Salgado (11,17%), Acaraú (10,84%), Banabuiú (2,10%), Sertões de Crateús (1,64%), Curu (2,42%) e Baixo Jaguaribe (0,00%). Houve aumento do volume nas bacias do Litoral, Coreaú, Metropolitanas, Serra da Ibiapaba, Médio Jaguaribe, Salgado e Acaraú, Banabuiú e Curu.
No ano de 2017 já foi registrado um aporte total de 261,43 milhões m³. No dia 8 de março, o aporte foi 17,5 milhões m³. Os açudes destaques que tiveram recarga foram: Araras, Tucunduba, Castanhão, Acaraú Mirim e Ayres de Sousa. No total 52 açudes registraram aporte.
Os açudes Caldeirões, da bacia do Alto Jaguaribe, e Maranguapinho, das bacias Metropolitanas, estão sangrando.
No Sertão Central a situação, também, ainda causa preocupação, segundo a Cogerh o Açude Arrojado Lisboa, em Banabuiú, está com 0,58% de seu volume, o Açude Pedras Brancas, que abastece as cidades de Quixadá e Quixeramobim, tem apenas 6,32% de volume. O Pompeu Sobrinho, em Choró, tem 4,13%. Em Quixeramobim a barragem está seca, o Fogareiro tem apenas 0,03% e o Pirabibu 1,26%. Em Boa Viagem o Açude São José está com 11,03% e o Vieirão está seco, em Madalena o Açude Umari tem 10,96%.


