Plenário da Câmara Municipal de Ibaretama
A nova gestão da Câmara Municipal de Ibaretama eleita para o biênio 2017/2018, presidida pelo vereador Francisco Carliando de Almeida, adotou medidas no sentido de reduzir gastos com o funcionamento da casa no exercício 2017.
Entre as medidas adotadas, inclui-se a decisão de não aumentar o salário dos cargos comissionados, e a redução de gastos com a contratação de empresas para a realização de serviços essenciais do Poder Legislativo.
Para se ter uma ideia, no Portal da Transparência, do site do Tribunal de Contas dos Municípios do Ceará, e em documentos arquivados na Câmara, nota-se que a gestão anterior, durante o exercício 2016, por exemplo, pagou o equivalente a R$ 105.550,00, referente a contratação de empresas para realizar serviços de contabilidade e recursos humanos.
No entanto, a atual gestão pretende gastar neste ano, pelos mesmos serviços realizados em 2016, a quantia equivalente a R$ 96.000,00.
Confira a seguir a tabela de comparação dos gastos:
Ressalte-se que, qualquer cidadão poderá consultar os documentos demonstrando a realização dos referidos gastos tanto no site do Tribunal de Contas dos Municípios, bem como nos arquivos da Casa Legislativa.
A Câmara Municipal de Ibaretama foi uma das poucas no Brasil que não realizou o aumento do subsídio dos seus vereadores para o mandato 2017/2020. Ou seja, enquanto o Poder Legislativo de vários Municípios concedeu aumento salarial aos seus vereadores ou até mesmo aos seus cargos comissionados, na Câmara de Ibaretama ocorreu justamente o contrário.
Segundo Carliando, os serviços contratados são considerados essenciais ao funcionamento de qualquer Câmara Municipal, e acrescentou que o valor de cada contrato não será pago de uma só vez, visto que o valor global de cada serviço deverá ser divido em parcelas, a serem pagas mês a mês, até o final do exercício de 2017 e à medida que cada serviço estiver sendo devidamente efetivado.
Para o vereador o objetivo é equilibrar cada vez mais o orçamento da Câmara com a diminuição dos gastos públicos. “A Câmara tem que se adequar ao momento de crise que assola o país, o gerenciamento dos recursos públicos devem ser feito com responsabilidade e rigor, o desafio é fazer mais com menos”, completou o Presidente da Câmara.
