Uma mulher de Quixadá tem vivido uma verdadeira mistura de filme de terror com drama. A jovem J.K.C.G, que pediu para divulgar apenas as iniciais de seu nome, foi agredida durante o Carnaval Popular de 2018 por um funcionário da prefeitura, que de acordo com ela também a persegue na rede social Facebook desde o ano passado. Cansada, apavorada e humilhada, procurou a redação do Monólitos Post para denunciar o fato, pois não esperava que as agressões saíssem do mundo virtual para o real. Ela registrou Boletim de Ocorrência (BO) no último domingo (12), informando que o jovem Tiago William Menezes de Queiroz, que é cargo de confiança do prefeito, a agrediu durante a primeira noite da festa momina na Terra dos Monólitos.
De acordo com a vítima, quando se divertia com amigos, no camarote da prefeitura instalado na Praça José de Barros, no centro da cidade, o jovem funcionário da administração pública municipal chegou ao local falando palavras inaudíveis e que logo após ficou muito agressivo, chamando-a de vagabunda e tentou agredi-la, mas ela conseguiu segurá-lo a tempo de acontecer algo pior, no entanto, ele conseguiu soltar-se e ainda a deu um empurrão. “Só não foi pior porque alguns amigos o seguraram”, disse a mulher.
Para a agredida, o fato precisa ser mostrado à população como forma de defesa e para evitar que outras mulheres sofram, pois tem medo que outras pessoas também sejam ofendidas e atacadas por Tiago Queiroz. Numa rápida busca no perfil dele no Facebook é possível perceber que no ano de 2017, ele publicou alguns posts agressivos contra uma pessoa do sexo feminino, que de acordo com a vítima se trata dela. J.K.C.G diz que não abriu processo contra o rapaz, porque não há como provar que é contra ela, uma vez que ele não cita nomes. A jovem comenta que começou a ser atacada, sem motivos, no mesmo ano e informou ainda que durante um tempo foi colega de trabalho do acusado. Afirmou também que não consegue explicar o porquê da mudança de comportamento dele, uma vez que o homem não demonstrava, anteriormente, nenhum tipo de sentimento por ela.
O fato sofrido pela quixadaense é configurado como contravenção penal e abre espaço para debater a violência contra mulher além de períodos comemorativos, uma vez que os casos só são lembrados, na maioria das vezes, no Dia Internacional da Mulher. No Brasil, muito dos agressores ficam impunes. De acordo com uma pesquisa encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança, no ano de 2016, 52% das mulheres se calaram diante das agressões sofridas, apenas 11% procuraram uma delegacia e 13% preferiram o auxílio da família. Números que se fossem melhor divulgados poderiam diminuir os índices de violência contra pessoas do sexo feminino, que em números, somam, em média, 503 agredidas por hora.
Outro dado relevante é que 39 % dos casos mais graves ocorreram nas ruas, que é o mesmo caracterizado pelo que passou J.K.C.G. Ela não será protegida pela Lei 11.340, pois o dispositivo que é popularmente conhecido por Lei Maria da Penha foi criado para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra as mulheres. Vale ressaltar que em relação à realidade vivida no município de Quixadá, em entrevista a equipe da TV Monólitos em agosto de 2017, a titular da Delegacia da Mulher, Janaina Siebra, informou que a maioria dos casos de violência contra pessoas do sexo feminino são de lesão corporal, ameaça, estupro e estupro de vulnerável, todos tipificados no Código Penal.
Ainda em relação ao agressor de Quixadá, Tiago Queiroz, que tem cargo de confiança na atual gestão, já havia feito duras críticas ao atual prefeito de Quixadá, onde numa postagem ele diz que “Hoje tem o grande encontro. Colunão e Banheirão”, referindo-se a uma reunião entre Ilário Marques (Assim chamado por ter construído apenas colunas numa reforma no hospital do município) e o governador Camilo Santana (Acusado de envolvimento em desvio de dinheiro na época que era secretário do governo do estado). A postagem demostram como agressor se comportar nas redes sociais, onde outrora ofendia o seu atual patrão, demonstrando assim, como fez com J.K.C.G, que sempre usou da violência psicológica e moral para atingir a quem não o agrada. Sua postura sempre foi de desrespeitar as pessoas nas redes sociais.
Após alguns dias do Carnaval, é hora de saber quais atitudes serão tomadas. A agredida informou que irá, também, registrar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), pois se sente psicologicamente abalada e teme por sua segurança. Já a Prefeitura de Quixadá precisa avaliar seu quadro de colaboradores, que tem como um de seus deveres zelar pelo o nome da instituição em que trabalham. O poder público precisa manter o bem estar dos munícipes e sobretudo perceber que eles não querem um funcionário que a qualquer momento possa agredi-los. Pessoas com a postura adotada por Tiago Queiroz não fazem bem a gestão.
A resposta da Prefeitura precisa ser rápida, primeiro pelo comportamento em si de um dos seus colaboradores, visto que quebrou o clima de tranquilidade esperado pela própria gestão e segundo porque a primeira-dama no município tem uma história voltada à luta pelos direitos das mulheres.
Engraçado é ele dizendo na internet que é tudo mentira. Ele nao se defende, só diz que é mentira. Tomara que qualquer dia esse mau caráter seja preso.
Bota esse babão pra fora. Se Quixada fosse liderada por gente séria, esse cara já tinha pegado o beco. Na verdade não teria nem entrado, pois só foi pro lado do atual prefeito depois que ele ganhou kkkkkkkkkk
Esse aí é aquele que era João doente e depois apoiou o Ricardo Silveira? Agora fica babando ovo pra conseguir um empreguinho na prefeitura? Ele já passa vergonha diariamente trabalhando pra quem ele só esculhambava, agora tá passando vergonha até nas horas de lazer? Um ser desse só é digno de pena.
Ridicilo é contratar uma pessoa ao cargo de confiança sem ter referências pessoais e profissionais enquanto tem gente aguardando resposta de emprego por parte do prefeito q prometeu e não deu oportunidade
absurdo tornar público a vida pessoal do rapaz. Não se sabe os motivos e as circunstâncias do acontecido.
Muito menos associar o acontecido à prefeitura e menos ainda o cargo que ele ocupa.