“Se roubar na área vai morrer” essa foi a ordem dada por membros da facção criminosa GDE no muro do ginásio de esportes da Associação Atlética Banco do Brasil, que fica no bairro Campo Velho, em Quixadá. Isso mostra a impressionante infiltração das facções criminosas no interior do Estado do Ceará, bem como a inoperância do estado para combater esse avanço.
O poderio das facções já deixou a parte interna dos presídios e ganhou as ruas das cidades cearenses, basta ver o número recorde de homicídios no ano passado. Elas são apontadas como responsáveis pelo crescimento da criminalidade.
Vários representantes da cúpula dessas facções foram presos ou assassinados no Ceará. O último caso foi do traficante Rogério Jeremias de Simone, vulgo Gegê do Mangue, encontrado morto em uma área indígena localizada em Aquiraz, na região metropolitana de Fortaleza. O traficante, que estava foragido, é acusado de chefiar uma organização criminosa criada em São Paulo.
Tentando combater as facções criminosas, o Governo Federal enviou uma força-tarefa formada por agentes da Polícia Federal (PF) e da Força Nacional para o Ceará. O grupo de policiais que integra a força-tarefa é formado por 26 homens da Polícia Federal e dez da Força Nacional.