“Pior do que tá não fica”, lembram dessa frase famosa do deputado/palhaço Tiririca? Pois é, o problema é que com a atual gestão de Quixadá pode ficar muito pior.
Acontece que Quixadá teve um dos mais baixos desempenhos na educação entre os 184 Municípios do Ceará segundo o índice SPAECE divulgado recentemente referente etapa 9º ano do ensino fundamental. A Gestão “Inteligente” do petista conseguiu desempenho pior que a gestão do João da Sapataria. Para se ter uma ideia do desastre administrativo, a cidade de Frecheirinha, por exemplo, ficou em 1º lugar com a proficiência média de 331,1 pontos em 2017, enquanto Quixadá somou apenas 231,1 pontos no índice, ficando na 179ª posição, ou seja, praticamente em último lugar.
O pior de tudo é que a situação de vexame e vergonha não para por aí, pois na etapa 5º ano do ensino fundamental Quixadá também ficou na posição 179º, alcançando apenas 198 pontos no índice. Isso demonstra que o atual governo municipal não está sendo nada justo e nem inteligente com a educação dos alunos quixadaenses, visto que os números do sistema de avaliação falam por si.
Aproveitando a época de Copa do Mundo, se a regra de classificação aplicada no futebol brasileiro fosse adotada também no setor educacional, certamente o Município de Quixadá já estava rebaixado em matéria de educação. Mas tudo isso ocorre porque a atual gestão contribui para desvalorizar e desmotivar a todos: professores com contratos temporários tiveram os seus salários reduzidos em quase cinquenta por cento, situação que incrivelmente permanece até hoje; professores efetivos tiveram o menor reajuste da história fixado em apenas 3% e sem pagamento retroativo; serviço de transporte escolar ineficiente e as escolas da rede municipal de ensino se encontram em péssimo estado de conservação. O descaso é público e notório.
Para agravar toda essa crise na educação pública municipal de Quixadá, durante o mês de abril os professores deflagraram uma semana de greve e parando as escolas porque o prefeito Ilário Marques (PT) se recusou a conceder o reajuste de 6,81% no piso salarial do magistério para o exercício 2018. Entretanto, a categoria ainda aguarda ansiosamente que o prefeito cumpra a lei federal e conceda o reajuste legal de 6,81% que é um direito assegurado aos professores.
O que não dá para entender mesmo é que quando se fala em educação o petista diz que não tem dinheiro, mas quando se fala em festa na praça com bandas que cobram cachê de marajá aí aparece dinheiro público fácil, rápido e em grande quantidade. Tudo isso se resume na política do pão e circo para enganar a população e angariar votos em época de eleição, enquanto a educação de Quixadá ganha destaque, mas pelo rebaixamento de salário dos professores, do reajuste legal e dos índices de avaliação do ensino.
Lamentavelmente, essa é, sem dúvida, a pior fase da educação pública enfrentada na história de nossa cidade. Mas está tudo bem, teve Pula Fogueira.
Veja ranking do 9º Ano
Veja ranking do 5º Ano
Por: Herley Nunes
Email: monolitosquixada@gmail.com



Será que isso ainda é o efeito edisleal?