No último dia 26 de março o Secretário de Regulação e Supervisão da Educação Superior, do Ministério da Educação, publicou uma portaria suspendendo o prosseguimento da chamada pública para selecionar a mantenedora do curso de medicina no município de Quixadá.
Logo após a publicação, os deputados petistas José Guimarães e Moisés Braz utilizaram as redes sociais e “comemoraram” a suspensão. Além disso, os parlamentares, erroneamente, atribuíram ao governo Bolsonaro a atitude.
Guimarães e Bráz, ao tentar fazer “politicagem”, propositalmente, não informaram que a portaria atende uma decisão judicial. Um dos concorrentes impetrou com um mandado de segurança, e o Juiz Federal da 9ª Vara Cível, Dr. Renato Coelho Borelli, concedeu uma liminar determinando a imediata suspensão do resultado.
Com a decisão judicial, o MEC suspendeu o resultado e os atos administrativos que escolheram a instituição mantenedora, no intuito de que possa ser apurado e esclarecido possíveis irregularidades, relatadas na ação, por uma das concorrentes. A suspensão não deverá prejudicar a implantação do curso na Terra dos Monólitos.
O petista José Nobre Guimarães foi o parlamentar que mais lutou para que o curso de medicina não fosse instalado no município de Quixadá. Ele, inclusive, chegou a anunciar a implantação na cidade de Quixeramobim.


