Os integrantes da Banda de Música do Município de Quixadá, desde que atual gestão assumiu, vem sofrendo uma perseguição por parte do prefeito Ilário Marques (PT) e seus comandados. O petista, além de anular o concursos público, teve, também, como um de seus primeiros atos, a atitude infringir uma lei de 1992 que garantia uma bolsa auxilio ao conjunto musical no valor de meio salário mínimo. O alcaide reduziu a bolsa para o valor de R$ 400,00 (quatrocentos reais).
Logo após a redução da bolsa, o prefeito disse que iria transformar a Banda do Município em uma orquestra sinfônica, entretanto com o passar dos meses, a sede do conjunto musical foi interditado pelas precárias condições para uso, inclusive o teto veio ao chão. A Prefeitura anunciou uma reforma que até agora não saiu do papel e os músicos, que tocam nos principais eventos da Executivo, tiveram que realizar seus ensaios no Colégio José Jucá. Mas, o descaso e a perseguição não pararam por ai: O alcaide enviou projeto para Câmara para tentar corrigir o erro da redução da bolsa, tentando aprovar um projeto de lei que revogaria o dispositivo legal que garantia o meio salário minimo, a lei de 1992. “O projeto que ele (prefeito Ilário Marques) mandou para a Câmara foi para tirar todos os nossos direitos, revogar um artigo que assegurava as nossas bolsas. Eu acredito que ele tenha feito isso com a gente só por birra politica, nada mais, não tem explicação”, comentou o saxofonista da banda, Ericles David.
Após o projeto enviado pelo prefeito para acabar com a bolsa auxilio dos integrantes da Banda de Música ter sido rejeitado, a gestão municipal mandou um recado aos músicos pelo maestro de que a bolsa auxilio não seria mais disponibilizada, ou seja, sem ela é o fim da banda, pois os alunos não terão mais como manter seus instrumentos. Tristes e revoltados com a situação, os jovens músicos realizaram o cortejo da indignação, levando cartazes pedindo “mais valorização para a cultura” e que um município “sem banda, é sem identidade”. Além disso, o saxofonista lembrou que muitos dos músicos passarão por dificuldades financeiras, uma vez que a bolsa era a única fonte de renda deles, e “a escola de musica além de formar um músico, forma uma cidadão de bem”.
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