O acesso a Rede mundial de Computadores tem crescido nos últimos anos no país. Atualmente, 70% dos brasileiros acessam a Internet, o que equivale a 126,9 milhões de pessoas. A navegação por meio de um aparelho celular deixou o acesso mais fácil. Esta facilidade de acesso pode causar a má impressão de que a Rede Mundial de Computadores é terra sem lei, mas não é bem assim.
A Delegacia Regional da Polícia Civil de Quixadá mostra que crimes praticados na Internet estão sendo investigados. “É importante salientar que existe aquele velho mito que quando a pessoa está na internet a pessoa fica incógnita e a pessoa acaba achando que pode fazer ou falar tudo. Só que isso não é verdade. Você pode verificar que a Policia Civil tem ferramentas para conseguir identificar essas pessoas e essas pessoas que acreditam que a Internet é uma terra sem lei, elas estão muito enganadas, elas podem ser responsabilizadas”, disse o delegado Marcos Renato.
Na última semana, uma professora universitária, em Quixadá, vinha sofrendo ataques de um perfil falso, nas redes sociais. Ela teve a imagem denegrida, mas, ao denunciar o fato, a autora dos crimes de injuria, difamação e calúnia foi identificada e está sendo indiciada.
O delegado Marcos Renato explica que a pena para quem comete crime na internet aumenta um terço do previsto em lei e comenta que a professora que foi atacada estava psicologicamente abalada e com dificuldades em dar aula. “A professora estava tendo dificuldades para dar aula por conta dessa visibilidade que tava na Internet. É importante frisar, nesta parte, que os crimes contra a honra têm uma aumento de pena quando a pessoa coloca em meios que dê uma maior propagação, como a Internet. No caso deste perfil fake, nós conseguimos visualizar tanto os crimes de injúria, difamação e o de calúnia, com um aumento de um terço da uma pena de mais de três anos”, afirma.
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