Até a década de 90 empreendedores rurais fizeram de Quixadá uns dos maiores produtores de algodão do nordeste, porém, com o declínio desse cultivo (por razões políticas), e sucessivas administrações públicas ineficientes Quixadá retrocedera décadas economicamente.
Ocorre que pelas mãos da iniciativa privada o seguimento de serviços se tornara um potencial econômico para o desenvolvimento do Município, após a instalação do Centro Universitário Católica de Quixadá, que veio a oferecer cursos de graduação inéditos na região o que promoveu uma propulsão econômica no setor imobiliário de Quixadá nunca visto antes.
Agora, Quixadá passa a ser conhecida como um polo universitário, assim, vários outros empreendimentos surgiram no segmento de serviços e produtos, e outros passaram a se modernizar por conta da concorrência, logo houve uma oferta maior na qualidade e na quantidade do comércio local.
Podemos afirmar que pela iniciativa privada Quixadá no passado ficou conhecida como polo do ouro branco no Ceará, e no presente como um polo universitário, e a cada dia novos empreendimentos de ensino superior estão se instalando em Quixadá, inclusive o curso de medicina, promovendo ainda mais o intercâmbio e democratização do conhecimento, de serviços e de produtos, melhorando a vida principalmente dos mais carentes.
Nesse processo de mudança de matriz econômica do Município, os últimos gestores públicos não tiveram competência para compreender tal guinada, como ainda não compreenderam, em simples visita à página da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Quixadá vê-se que não existem projetos, propostas ou realizações de feitos para alicerçar essa nova vocação econômica do Município.
Os gestores atuais se encontram alheios a essa realidade, assim como não compreenderam o potencial econômico da pratica do voo livre em nosso Município, como bem desabafou um empreendedor do segmento em audiência pública na Câmara dos Vereadores, noticiado pelo Monólitos Post.
Quixadá se reinventa economicamente por força da iniciativa privada, e seus gestores políticos não possuem visão sobre política econômica deixando como sempre nas mãos da iniciativa privada o desenvolvimento social e econômico da Terra dos Monólitos.
Por: Dr Valdovir Holanda
