Os permissionários do galpão das frutas, em Quixadá, vivem dias de terror. Após dá o prazo de 24h para comerciantes de frutas e verduras deixaram o local de trabalho, o prefeito, Ilário Marques (PT), ameaçou derrubar o prédio, onde 25 pessoas tiram o sustento para suas famílias.
Permissionárias, que são mães de famílias, não aguentaram a pressão psicológica e por medo de deixarem seus filhos sem ter o que comer, criticaram a perseguição e o autoritarismo e foram as lágrimas. “Eu fui falar com a doutora Eva (funcionária da Agefisq) e ela disse que não tinha prazo para dar a nós. Ela não falou em reforma, ela disse que o prédio será demolido. Eu quero o prédio, que o prédio não vai ser reformado, vai ser é demolido, ela disse. Nós não tem onde botar as nossas coisas, nem minha casa cabe”, enfatizou a permissionária, que chora compulsivamente.
O vereador Cabo Marlim esteve no local e lembrou que o seu colega de Câmara, Marcelo Ventura, em março de 2018, havia pedido a Prefeitura de Quixadá para realizar uma reforma galpão das frutas. Marlim destacou que o Executivo tem que garantir o direito dos comerciantes trabalharem dignamente. “Não existe isso, você passar 14 anos trabalhando em um local e ser escorraçado. Isso é pressão psicológica. Como é que vai ter condição de arrumar um local para trabalhar em 24 horas? E quem tem que responsabilizar é o município”, disse o parlamentar.
Os vendedores de frutas e verduras que comercializam no galpão acionaram o Ministério Público e esperam uma solução para que tenham seus direitos, como permissionários, garantidos.
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