Distrair a criançada, aprender a tocar um novo instrumento e alimentar a família: três atividades essenciais para os brasileiros na quarentena. Para cumpri-las, cada vez mais consumidores contam com o e-commerce como aliado essencial. É o que mostra um levantamento realizado pelo Compre & Confie, empresa de inteligência de mercado focada em e-commerce. De acordo com a companhia, as categorias de instrumentos musicais, alimentos, bebidas e brinquedos foram as campeãs em volume de pedidos durante o isolamento social.
O estudo, que contempla o período de 24 de fevereiro a 03 de maio, mostra que os instrumentos musicais tiveram aumento de 197% no volume de compras online no período (em relação ao mesmo intervalo de tempo de 2019). Os alimentos e bebidas vêm em seguida, com incremento de 188% e, em terceiro lugar, estão os brinquedos (aumento de 140%). Para completar o ranking, produtos de saúde tiveram aumento de 127% e itens de Pet Shop, de 110%.
De acordo com a companhia, ao analisar o quadro geral do e-commerce no país, é possível notar que o setor caminha de vento em popa durante a pandemia. Ao todo, o volume de pedidos cresceu 65,6%, impulsionado principalmente pelo isolamento social – o que ampliou o potencial de ganhos durante datas comerciais como a semana do consumidor, páscoa e também o Dia das Mães.
O que isso significa, em dinheiro?
Com um aumento tão expressivo no volume de compras entre fevereiro e maio, o varejo digital brasileiro obtém bons resultados também em termos de faturamento. No período analisado, o crescimento geral é de 53,8% em relação aos mesmos meses de 2019.
De acordo com o estudo, as categorias que geraram maior faturamento durante o período foram: alimentos e bebidas (com crescimento de 143,7% em relação ao mesmo período do ano anterior), saúde (+135%) e instrumentos musicais (+134,8%). Completando o “top 5”, estão cama, mesa e banho (+109,1%) e brinquedos (+104,9%).
Para ter uma ideia do quanto o “carrinho” de compras está mais magro, o tíquete médio dos pedidos feitos pelos brasileiros apresenta queda de 7,1% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o estudo.


