Um flagrante registrado no município de Quixadá retrata muito bem como a Saúde é tratada pela gestão de Ilário Marques (PT). Um servidor – ou funcionário terceirizado – utilizou uma cadeira profissional de dentista como escada para poder realizar uma pintura no posto de saúde do bairro Combate. Na foto é possível ver que a pessoa subiu no equipamento não para receber um tratamento dentário, mas para alcançar uma parte alta da parede do posto de saúde, a fim de realizar o serviço.
O fato logo chamou a atenção de populares porque a administração municipal, para cuidar dos quixadaenses da melhor forma possível, arrecadou quase 200 milhões de reais em 2019. No entanto, a prática mostra uma realidade completamente diferente, já que equipamentos que deveriam ser utilizados para atender bem a população estão sendo utilizados como gambiarra.
Mesmo que a cadeira esteja inutilizada para o serviço odontológico, é injustificável o governo municipal usar o equipamento como escada enquanto a prefeitura dispõe de recursos suficientes para consertar e utilizá-la no tratamento dentário dos quixadaenses, ou então atender uma demanda simples e de pequeno valor, como é o caso da compra de uma escada. Não é por outra razão que Quixadá estar em entre os municípios com o maior número de casos confirmados de coronavírus, em consequência da falta de planejamento estratégico e da má gestão da máquina pública.
Quem perde com tudo isso é o cidadão que paga seus impostos em dias, porém não tem recebido um retorno positivo da atual gestão com relação à eficiência nos serviços prestados. Para piorar, quando um servidor público faz uma crítica construtiva, usando a sua liberdade de expressão, recebe como resposta do prefeito Ilário Marques (PT) a retaliação e a intimidação através de um processo administrativo disciplinar, como ocorreu em dois casos recentes com profissionais da saúde e amplamente divulgados em redes sociais.
Recentemente, cabe a lembrança, o Tribunal de Contas da União desaprovou as contas do prefeito pelo motivo de causar danos ao erário. Além disso, pesa contra o chefe do Poder Executivo de Quixadá duas ações de improbidade administrativa julgadas pelo Superior Tribunal de Justiça.