Em fala na tribuna da Câmara Municipal de Quixadá ainda no ano 2012, o então vereador Kleber Júnior afirmou que Ilário Marques se passava por “coitadinho” e “miserável” mas que na verdade, se tratava de um homem milionário e que havia enricado as custas da política. Desde então, 8 anos se passaram, os dois que aquela época eram ferrenhos adversários, voltaram a se tornar aliados, e o tempo provou que Kleber Júnior, que exerceu cargo de secretário nos últimos 4 anos, realmente estava falando a verdade.
A Justiça Eleitoral divulgou nesta quarta-feira (23) a relação de bens declarados por Ilário Marques e o que se pode observar é que o petista é dono de um patrimônio milionário. Um fato que causa no mínimo grande espanto, é que em apenas 4 anos a frente da prefeitura de Quixadá, o patrimônio de Ilário Marques mais que dobrou, passando de R$570.190,78 no ano de 2016 para R$1.285.527,15 agora em 2020.
Entre os bens declarados por Ilário Marques, estão um apartamento em uma área nobre de Fortaleza, e duas casas de luxo localizadas na praia do Porto das Dunas e outra no Eusébio, esta última no valor de R$602.000,00, adquirida já em agosto de 2017, estranhamente, apenas 8 meses após Ilário assumir a prefeitura de Quixadá.

Declaração de bens mostra que Ilário Marques mais que dobrou seu patrimônio em apenas 4 anos de gestão.
O petista declarou ainda ter R$ 25.000,00 em espécie e possuir um Fiat Pálio com valor de R$ 26.044,00, no entanto, o que se ver é Ilário desfilando em carros de luxo pelas ruas da cidade.
Vale lembrar, que nos últimos anos, Ilário Marques esteve envolvido em diversos escândalos de corrupção e chegou a ser afastado do cargo pela Justiça no âmbito da operação Fiel da Balança e é acusado de receber propina que abasteceria campanhas políticas.
Ilário Marques agora deve uma explicação a população quixadaense: De onde saiu tanto dinheiro e tantos bens em apenas 4 anos? E em que o gestor trabalhou tanto para mais que dobrar seus bens? Essas são perguntas que apenas o próprio Ilário Marques pode responder e a Justiça pode investigar.