A equipe econômica do governo federal estima que o novo auxílio emergencial deverá atender pelo menos 40 milhões de pessoas neste ano. O número é maior do que os 32 milhões previstos inicialmente pelo ministro Paulo Guedes. A informação foi divulgada pelo jornal Folha de São Paulo.
De acordo com a publicação, o objetivo do Ministério da Economia é fazer uma filtragem e deixar o programa mais focado, direcionando recursos apenas à população pertencente às camadas mais baixas de pobreza.
Segundo pessoas envolvidas na negociação ouvidas pela Folha, “a ideia da equipe econômica parte da premissa de que 75% dos recebedores do auxílio emergencial em 2020 representavam a parcela de 50% da população brasileira com menos recursos. O novo programa seria voltado apenas a essa parcela de 75% de recebedores mais pobres.”
O Ministério da Economia quer o programa durante somente três ou quatro meses. Apesar da pressão de congressistas por um valor mais alto, a quantia a ser paga não deve passar dos R$ 250 por beneficiário. O programa custará entre R$ 8 bilhões e R$ 12,5 bilhões por mês, considerando as variáveis de população e o valor do benefício previstas nas regras em estudo.