Polícia Civil deflagra operação, prende 16 pessoas e apreende mais de 600 quilos de drogas

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Drogas apreendidas pela polícia (Foto: PCCE)

A Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) deflagrou a “Operação Guilhotina”, nesta terça-feira (16), e prendeu 16 pessoas e apreendeu mais de 633 quilos de cocaína e crack, além de R$ 75 mil em dinheiro.

Segundo a polícia, entre os presos estão dois homens apontados como os chefes de uma organização criminosa, oriunda do Rio de Janeiro, com atuação em território cearense. As investigações indicam que a dupla, que é cearense, estava no Rio de Janeiro, escondida em uma cidade na Região Metropolitana da capital fluminense, quando, no dia 24 de janeiro, eles saíram em direção ao Pará, chegando em Belém, no dia 26 de janeiro. A suspeita é que a dupla se preparava para tentar se estabelecer em solo paraense, pois seria considerado um território “neutro”, visto que os dois homens não eram procurados por crimes lá.

Ainda de acordo com a PCCE, era manhã de segunda-feira (14), quando um avião saiu do Ceará e percorreu 1.134 quilômetros até pousar em Belém, capital do Pará. No avião, quatro policiais civis da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) tinham a missão de localizar e prender dois foragidos da Justiça cearense. Os alvos são considerados os chefes de um coletivo criminoso atuante no Ceará.

Em solo paraense, os policiais civis contaram com o apoio da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) da Polícia Civil do Estado do Pará (PCPA). Após diligências, os alvos foram encontrados em um sítio na cidade de Benevides. Lá, além dos suspeitos, a Polícia Civil localizou outros três homens e apreendeu a quantia de 633 quilos de cocaína e crack. Os homens foram autuados em flagrante por tráfico de drogas e ficaram custodiados no Pará. Já os dois foragidos cearenses foram recambiados, ainda na tarde de ontem, para o Ceará. O voo que trouxe os suspeitos e os policiais aterrissou em Fortaleza no final da tarde dessa terça-feira.

Ação no Ceará

Simultaneamente a ofensiva realizada no Pará, policiais civis cumpriam mandados de prisão e desarticulavam outra parte do esquema criminoso atuante em Fortaleza. No Ceará, foram presas dez pessoas e foi cumprido um mandado de prisão em desfavor de um homem que já se encontrava preso. Entre os alvos está um chefe do tráfico de drogas do bairro Moura Brasil, que era apontado como “conselheiro de guerra” e seria o responsável por deliberar sobre as ações de ataques contra membros rivais.




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