O governador do Ceará, Camilo Santana, utilizou as redes sociais para informar que a partir de segunda-feira (12) haverá uma abertura gradual de setores que não estavam autorizados a funcionar de forma presencial. Essa retomada, que exige uma conduta responsável de todos, ocorrerá de segunda a sexta-feira.
De acordo com o governo, a decisão foi tomada após reuniões virtuais de comitê formado por profissionais de Saúde, presidentes do Tribunal de Justiça e Assembleia Legislativa, representantes de Ministério Público Estadual, Federal e do Trabalho, e da Prefeitura de Fortaleza, realizadas tanto na sexta-feira (9), quanto no sábado (10).
O Isolamento Social Rígido continuará vigente aos fins de semana. E haverá toque de recolher diariamente, das 20h às 5 horas.
Entre as medidas anunciadas estão:
– Escolas autorizadas a funcionar, com até 35% da capacidade, para Educação Infantil (4 e 5 anos) e 1º e 2º anos do Ensino Fundamental;
– Igrejas autorizadas para atividades presenciais com 10% da capacidade;
– Atividades comerciais detalhadas no texto do decreto no Diário Oficial do Estado poderão funcionar com até 25% da capacidade, em horários diferenciados, das 10h às 16h ou das 12h às 18h. Dentre elas: comércio de rua (10h às 16h) e shopping (12h às 18h), restaurantes de rua (10h às 16h) e de shopping (12h às 18h);
– Espaços públicos permanecerão fechados.
O governador reforçou que todo o Ceará continua com o isolamento social validado no decreto estadual, mas que o sucesso dessa ação não depende só da existência do decreto em si, e que algumas atividades continuam sem liberação, como espaços públicos e áreas de lazer de condomínios, que seguem em restrição de uso.
“O isolamento não é só um decreto. Para que dê certo vai depender da atitude de cada cidadão. Vamos ter o toque de recolher das 20h às 5h todos os dias, de segunda a domingo, e o isolamento social rígido volta no fim de semana. Cabe a cada um de nós fazer nosso papel, para que esta liberação gradual, que nesta semana terá serviços em horários diferenciados para reduzir a pressão no sistema público de transporte, seja efetivada e que não haja retrocesso” disse Camilo Santana.